O ex-goleiro Marcos, ídolo do Palmeiras, abordou a pressão enfrentada por jovens atacantes no futebol brasileiro. Durante participação em uma transmissão no canal Doze Zero Um, ele comparou a atual situação de Vitor Roque com a trajetória de Gabriel Verón, que teve destaque nas categorias de base do clube alviverde, mas não correspondeu às altas expectativas criadas ao seu redor.
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Segundo Marcos, Verón carregava a responsabilidade de ser o grande nome entre os jovens promovidos ao elenco principal. “Ele subiu com uma responsabilidade, e os outros não subiram”, comentou o ex-goleiro. A cobrança intensa sobre o atacante teria, inclusive, aliviado a pressão sobre outros talentos, como Gabriel Menino e Patrick de Paula, que puderam evoluir com mais tranquilidade.
A análise de Marcos reflete a pressão imposta a jogadores contratados por valores expressivos. “O Vitor Roque vai jogar com essa cobrança nas costas pelo valor da contratação”, afirmou, sugerindo que o montante investido contribui diretamente para o nível de exigência da torcida e da imprensa.
Apesar do foco nas individualidades, Marcos destacou a força coletiva do Palmeiras. Para ele, a ausência de um jogador decisivo tem sido compensada por um elenco equilibrado, capaz de dividir responsabilidades e entregar resultados. “O forte do Palmeiras é um conjunto. Tem o Estêvão, mas o coletivo é muito bom”, avaliou.
O ex-goleiro também aproveitou para reforçar sua confiança no trabalho de Abel Ferreira. Alvo de críticas no início da temporada, o técnico português recebeu o apoio de Marcos, principalmente após a equipe demonstrar evolução e conquistar bons resultados na Libertadores.
“Eu sabia que ele poderia mudar rumos, é o que ele está fazendo mais uma vez”, declarou Marcos, destacando a capacidade do treinador de superar momentos adversos e retomar o caminho das vitórias com o elenco alviverde.
