A temporada do Grêmio está longe de agradar aos torcedores. O rendimento em campo vem sendo questionado, e a chegada de Mano Menezes ao comando técnico trouxe esperanças de uma reestruturação. Contudo, o novo treinador rapidamente percebeu que o cenário exige medidas mais contundentes. Embora tenha assumido o clube com uma postura moderada, sem grandes exigências no mercado, Mano agora entende que reforços são indispensáveis para melhorar o desempenho da equipe.
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Anteriormente, o técnico acreditava que seria possível ajustar o time com o elenco disponível. Entretanto, conforme os treinamentos avançaram e os primeiros jogos sob seu comando foram analisados, ficou evidente que o grupo atual possui lacunas que dificultam a competitividade em alto nível. Assim sendo, o treinador passou a solicitar a contratação de ao menos três a quatro novos jogadores para a sequência da temporada.
Ainda que o desejo de Mano Menezes seja legítimo, a diretoria do Grêmio enfrenta obstáculos significativos. A situação financeira do clube não permite grandes investimentos na janela de transferências do meio do ano. Por isso, a estratégia passa por aproveitar oportunidades pontuais e viáveis no mercado. Aliás, o clube já iniciou sondagens pelo meia-atacante Matheus Gonçalves, atualmente sem espaço no Flamengo.
Enquanto isso, o ambiente em torno do Grêmio continua agitado. Uma fala recente de Roger Machado, técnico do Internacional, reacendeu memórias nos torcedores gremistas. “É um prazer voltar aqui novamente, porque foi aqui em 1995 contra o mesmo Nacional que com o Grêmio de Porto Alegre eu fui campeão da Libertadores”, declarou Roger ao visitar a Colômbia, onde reviveu a conquista histórica.
Atualmente, Mano Menezes e sua comissão trabalham com o elenco disponível, mas aguardam o respaldo da diretoria para atender à nova demanda por reforços. A meta é tornar o Grêmio mais competitivo no segundo semestre e, ao menos, amenizar a campanha decepcionante que se desenha até aqui.
Por fim, a expectativa no ambiente tricolor gira em torno da capacidade do clube de conciliar as exigências técnicas com as limitações orçamentárias. O desafio é complexo, mas a nova postura de Mano evidencia um planejamento mais realista, ainda que tardio, frente às necessidades do time.
