A declaração de Loco Abreu sobre história no Botafogo

Loco Abreu pelo Botafogo (Foto: Divulgação)

Comemorando os 15 anos do icônico pênalti de cavadinha na final do Campeonato Carioca de 2010, Loco Abreu voltou à sede do Botafogo e foi recebido com entusiasmo pelos torcedores. O uruguaio protagonizou o momento decisivo na vitória sobre o Flamengo, episódio que, segundo ele mesmo, consolidou sua conexão emocional com o clube. “Com o passar do tempo, deu para ver que eu entrei no coração do torcedor por causa desse jogo, desse gol”, afirmou.

A visita de Loco, realizada na quinta-feira (08), foi marcada por um clima de nostalgia. Crianças que ainda não haviam nascido em 2010 demonstraram reconhecimento pelo ex-atacante, o que reforça o impacto duradouro daquele momento histórico. Aliás, essa memória tem atravessado gerações, tornando-se símbolo de uma era vitoriosa e de um estilo irreverente que conquistou o público alvinegro.

Conforme destacou o próprio Loco Abreu, sua passagem pelo Botafogo não foi apenas mais um capítulo da carreira. O atacante deixou um legado com 107 partidas e 63 gols marcados, número que o torna o maior artilheiro da história do estádio Nilton Santos, com 41 gols anotados na casa alvinegra. Tal marca demonstra sua relevância técnica e emocional para o clube.

Durante a visita, um item especial chamou atenção: uma camisa da seleção uruguaia com o número 13, usada por Loco, integra o acervo do Botafogo. Na peça, o jogador deixou uma mensagem de agradecimento à torcida: “Ficarão no meu coração para sempre”, escreveu. Essa dedicação reforça a identificação do atleta com a história do clube.

Atualmente, o Botafogo ocupa a 12ª posição no Campeonato Brasileiro, com oito pontos. O time volta a campo neste domingo (11), às 20h (horário de Brasília), diante do Internacional, no estádio Nilton Santos, pela oitava rodada da competição nacional.

Em síntese, a trajetória de Loco Abreu no Botafogo transcende estatísticas. Sua relação com o clube é marcada por momentos emblemáticos e pelo carinho recíproco entre atleta e torcedores. Afinal, poucos conseguem transformar um único lance em um legado eterno.