Mesmo em meio à incerteza sobre a continuidade do vínculo com a Nike, o Corinthians e sua atual fornecedora já definiram e aprovaram os uniformes da temporada de 2026. A empresa norte-americana mantém o planejamento normal, apesar das conversas paralelas que o clube tem conduzido com a Adidas. O contrato vigente com a Nike, aliás, foi prorrogado automaticamente até dezembro de 2029, conforme cláusula unilateral que não exigia anuência do clube.
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Internamente, porém, o Corinthians avalia alternativas. A diretoria alvinegra discute a possibilidade de romper o acordo atual sem precisar arcar com multas ou envolver-se em litígios. Embora a empresa continue com o fornecimento regular de materiais, o desgaste entre as partes é notório, sobretudo pela dificuldade de torcedores encontrarem uniformes oficiais em lojas autorizadas.
O principal motivo do descontentamento está na distribuição irregular de produtos. Modelos populares, como o segundo uniforme de 2024 e a versão de jogador, se esgotaram com rapidez e não foram repostos de forma satisfatória. Mesmo assim, a fornecedora manteve a produção das peças de 2026, que já estão aprovadas pelo clube.
Paralelamente, as tratativas com a Adidas avançam. As conversas entre as partes têm ocorrido com otimismo, embora ainda dependam da aprovação dos órgãos internos do clube. O CORI (Conselho de Orientação) afirmou recentemente que não recebeu qualquer proposta oficial da diretoria relacionada à possível troca de fornecedora.
Vale destacar que a Adidas nunca foi parceira do Corinthians, apesar de ter forte presença no futebol brasileiro, com contratos como o do Flamengo. O potencial acordo com a empresa alemã tem duração estimada de dez anos e valor bilionário, o que atrai o interesse da cúpula alvinegra.
Por ora, Nike e Corinthians seguem ligados por contrato, embora as movimentações de bastidores indiquem que a relação entre as partes esteja cada vez mais fragilizada.
