Com a janela de transferências do meio do ano prestes a ser aberta, o Cruzeiro adota estratégias para manter o controle sobre possíveis saídas de atletas, principalmente os que vêm despertando interesse de outros clubes. Um dos casos mais monitorados é o de Matheus Pereira, que possui contrato até o fim de 2026 e já soma seis partidas no Campeonato Brasileiro. Caso entre em campo no próximo jogo contra o Sport, neste domingo (11), ficará impedido de atuar por outro clube nacional ainda nesta temporada, tanto na Série A quanto na Copa do Brasil.
Notícias mais lidas:
Anteriormente procurado por Palmeiras e Flamengo, Matheus tem sido uma das principais peças do elenco. O clube, portanto, utiliza o limite de partidas para proteger seu ativo e, se necessário, impedir uma eventual negociação que o prejudique no planejamento esportivo. O mesmo cenário envolve Eduardo, que também chegou a seis partidas e atuou na Copa do Brasil. Embora esteja fora dos planos principais, ele ainda pode ter o contrato ampliado, conforme cláusula prevista.
Postura do Cruzeiro sobre a permanência de outros nomes do elenco
Outros jogadores que perderam espaço durante o trabalho do técnico Leonardo Jardim apresentam margens distintas de movimentação no mercado. O lateral-direito William, por exemplo, fez apenas três jogos e está fora da Copa do Brasil, o que mantém abertas as possibilidades de transferência. A situação é semelhante à do zagueiro Gamarra, que soma apenas duas atuações no Brasileirão e está emprestado até o fim do ano.
O volante Walace, contratado por mais de R$ 27 milhões, também não conseguiu se firmar. Com quatro partidas na Série A e fora da Copa do Brasil, tem sido presença constante no banco de reservas. A tendência é que o clube avalie propostas caso surjam durante a janela.
No ataque, três nomes aparecem como possíveis negociáveis. Marquinhos, emprestado, tem quatro partidas, enquanto Bolasie e Lautaro Díaz têm três e duas, respectivamente. Destes, apenas Marquinhos já atuou pela Copa do Brasil, fator que pode pesar em tratativas futuras.
Assim sendo, o Cruzeiro adota postura cautelosa e estratégica com seu elenco, utilizando o limite de jogos no Brasileirão como ferramenta de gestão. Essa medida serve tanto para preservar ativos importantes quanto para abrir caminhos a ajustes no grupo, conforme o desempenho e as necessidades ao longo da temporada.