Ex-amante de Payet expõe prints de conversas com astro do Vasco

Payet em ação pelo Vasco (Foto: Abner Dourado/AGIF)

Dimitri Payet, meia do Vasco, tornou-se protagonista de um escândalo extraconjugal que ganhou destaque nas redes sociais e na imprensa. Conversas privadas entre o jogador e a advogada Larissa Ferrari, com quem manteve um relacionamento de sete meses, vieram a público nesta semana. Nos diálogos, ele aparece elogiando práticas sexuais envolvendo inversão de papéis, mencionando explicitamente ter sido o parceiro passivo durante o ato.

Em uma das mensagens, o atleta celebrou uma noite íntima com a amante afirmando: “Adorei como você me comeu ontem à noite”. Outros trechos expostos nas redes por Larissa também abordam a intensidade com que tais interações aconteciam, descrevendo o envolvimento do jogador em práticas sexuais com penetração anal recebida por ele.

Acusações graves marcam o fim da relação

Conforme os relatos de Larissa, após o término do envolvimento, a relação passou a ser marcada por episódios de abuso psicológico, verbal e físico. Ela chegou a registrar dois boletins de ocorrência contra Payet, sendo um no estado do Paraná e outro no Rio de Janeiro, além de pedir medidas protetivas, posteriormente negadas pela Justiça fluminense.

Segundo a advogada, o meio-campista demonstrava prazer em humilhá-la e, em um episódio descrito por ela, a obrigou a beber a própria urina como prova de amor, motivado por um episódio de ciúmes envolvendo Paulinho, jogador do Palmeiras.

“Eu cheguei a fazer sim [beber urina], foi quando ele sentiu ciúmes do Paulinho, do Palmeiras, e para provar meu amor, ele queria que eu me humilhasse”, relatou.

Versão de Payet no depoimento à polícia

O jogador prestou esclarecimentos à Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) de Jacarepaguá. No depoimento, negou as acusações de agressão e afirmou que todas as práticas descritas foram consensuais. Segundo o francês, o relacionamento com Larissa se desenvolveu inicialmente pelas redes sociais, onde ela teria enviado conteúdos íntimos e iniciado conversas de cunho sexual.

Payet confirmou a existência do envolvimento extraconjugal e classificou a dinâmica entre os dois como pautada em sadomasoquismo. Ele também declarou que as práticas descritas ocorreram tanto em encontros presenciais quanto por meio virtual, sempre, de acordo com ele, com o consentimento de ambas as partes. Apesar disso, reiterou que jamais agrediu ou violentou a ex-companheira.