O Bahia foi superado pelo Flamengo por 1 a 0 no Maracanã no sábado (10), em partida válida pela oitava rodada do Brasileirão. Com o revés, o técnico Rogério Ceni chegou à 16ª derrota em 16 confrontos contra o clube carioca. O gol decisivo foi marcado por Arrascaeta, ampliando um jejum incômodo que o próprio treinador não escondeu em sua análise pós-jogo.
Notícias mais lidas:
Na coletiva, Ceni justificou o uso de uma formação alternativa no duelo, priorizando o confronto contra o Atlético Nacional, que será disputado nesta quarta-feira (14), às 19 horas (horário de Brasília), pela Libertadores. O treinador alegou que as escolhas foram condicionadas pelas ausências de jogadores lesionados e suspensos, além da necessidade de preservar o elenco em meio à maratona de jogos. “As escolhas têm relação com quarta-feira e com o elenco que foi montado”, explicou.
Ainda sobre o desempenho da equipe, Ceni reconheceu que o Bahia teve dificuldades na saída de bola, mas valorizou a organização defensiva, especialmente no primeiro tempo. “Suportamos bem a pressão, com exceção do lance do gol. Fomos nos ajustando”, comentou. Apesar da derrota, o treinador sinalizou que as próximas partidas são igualmente importantes.
Questionado sobre o tabu contra o Flamengo, o técnico admitiu o desconforto com a marca negativa. “Incomoda bastante. É extremamente desagradável. Vamos trabalhar para acabar com essa estatística no jogo de volta”, afirmou. Ceni também apontou a falta de tempo para treinar como um obstáculo, criticando o calendário apertado do futebol brasileiro.
O técnico também falou sobre questões individuais. Defendeu o jovem Lucho, que vive momento instável, e justificou a ausência de Kauã Davi, alegando que outros atletas estão mais preparados no momento. “É um menino nota dez, mas precisamos fazer avaliações diárias”, declarou. A estratégia agora está voltada para a Libertadores, onde o Bahia lidera o grupo e pode garantir classificação antecipada.