A Confederação Brasileira de Futebol oficializou a chegada de Carlo Ancelotti como novo técnico da Seleção Brasileira. O treinador italiano, de 65 anos, assinou contrato até o fim da Copa do Mundo de 2026. A estreia está prevista para a próxima Data Fifa, em junho, quando a equipe enfrentará Equador e Paraguai pelas eliminatórias. O anúncio foi conduzido por Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, que destacou o simbolismo da contratação. “Trazer Carlo Ancelotti para comandar o Brasil é mais do que um movimento estratégico”, afirmou.
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Ancelotti receberá um salário anual de 10 milhões de euros, o que equivale a aproximadamente R$ 63,21 milhões na cotação atual. Esse valor é semelhante ao que recebia no Real Madrid, seu clube anterior. Isso significa que seu salário mensal ultrapassará os R$ 5,3 milhões. Além disso, foi incluído no contrato um bônus adicional de 5 milhões de euros (cerca de R$ 31,61 milhões), caso ele conquiste a Copa do Mundo de 2026 com a Seleção.
A negociação entre Ancelotti e a CBF já havia ocorrido anteriormente, em 2023, mas não se concretizou na época. Contudo, com a iminente Data Fifa e o risco de instabilidade na entidade, a diretoria agiu com rapidez para confirmar o acerto. O treinador já iniciou contatos com atletas como Neymar e Casemiro, além de estar envolvido no processo de convocação.
A partir de 26 de maio, Ancelotti começará os trabalhos na CBF. Reuniões com Rodrigo Caetano, coordenador geral das Seleções Masculinas, e Juan, coordenador técnico, estão previstas para definir a lista dos convocados para os dois próximos jogos. O confronto contra o Equador está marcado para o dia 5 de junho. Já o duelo com o Paraguai será no dia 10 de junho, às 21h45 (horário de Brasília), na Neo Química Arena.
A Seleção ocupa atualmente a quarta colocação nas Eliminatórias, com 21 pontos, mesma pontuação do Paraguai. O Equador, adversário direto, está na vice-liderança com 23 pontos. Os confrontos, portanto, ganham importância no cenário da classificação.
Com a chegada de Ancelotti, a CBF reafirma seu compromisso com um planejamento ambicioso. Afinal, esta será apenas a quarta vez na história que a Seleção será comandada por um técnico estrangeiro. O italiano, vencedor de títulos pelos principais clubes europeus, terá a missão de conduzir o Brasil em mais uma tentativa de reconquistar o protagonismo no futebol mundial.
