O Vasco iniciou uma nova etapa sob o comando de Fernando Diniz, que chegou com respaldo total da diretoria para remodelar o elenco. A autorização partiu diretamente do presidente Pedrinho, que concedeu carta branca ao treinador para conduzir mudanças estruturais no grupo de jogadores.
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Essa decisão tem como objetivo principal fortalecer a equipe para a sequência da temporada, com foco em escapar da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
A diretoria cruz-maltina, por ora, ainda busca um novo diretor de futebol. O antigo dirigente, Marcelo Sant’Ana, foi desligado de suas funções. A nova figura que ocupará o cargo deverá ter perfil voltado para negociações e contratações, diferentemente do antecessor, cuja atuação era mais administrativa.
Enquanto o novo nome não é definido, a responsabilidade por liderar as movimentações no mercado será assumida pelo CEO Carlos Amodeo, que atuará de maneira direta com base nas avaliações fornecidas por Diniz.
Ainda assim, o clube mantém Felipe Loureiro como coordenador técnico. O ex-jogador continuará participando do dia a dia do elenco profissional e na integração com os jovens revelados pelas categorias de base, porém, sem interferência nas contratações.
A atuação do novo comandante, portanto, será determinante não apenas dentro de campo, mas também na formação de um elenco mais competitivo. “Ele vai nos indicar as necessidades do elenco”, afirmou um dirigente ao comentar sobre o protagonismo de Diniz na reformulação.
A estreia oficial do treinador nesta nova passagem está marcada para esta terça-feira (13), às 21h30 (de Brasília), contra o Lanús, pela Sul-Americana. Entretanto, Diniz já começou a imprimir sua marca. No primeiro treino, a tentativa de implementar seu estilo de jogo — com saídas de bola desde a defesa — causou preocupação entre os torcedores, que lembraram de momentos semelhantes em experiências anteriores do técnico.
A ausência de nomes como Payet, Lemos e Lucas Freitas complica a estreia. Os três atletas não estarão à disposição no confronto contra os argentinos. Apesar disso, o clube aposta em uma logística favorável nas próximas semanas, com cinco jogos consecutivos no Rio de Janeiro, o que pode contribuir para uma rápida adaptação do elenco à nova metodologia de trabalho.
As próximas semanas serão decisivas para o Vasco. Diniz terá o desafio de aliar desempenho imediato em campo com análises criteriosas do elenco. O planejamento é que, com base nessas observações, o clube vá ao mercado na próxima janela de transferências a fim de reforçar setores estratégicos.
A atuação ativa do treinador nesse processo, respaldada pela confiança da diretoria, marca uma ruptura em relação às gestões anteriores.
Aliás, a expectativa interna é que a nova estrutura de comando permita decisões mais ágeis e alinhadas com as necessidades do futebol vascaíno. Embora o nome de Rodrigo Caetano tenha sido cogitado para o cargo de diretor, a permanência do executivo na seleção brasileira inviabiliza sua chegada ao clube neste momento.
Assim sendo, o trabalho de reconstrução será, inicialmente, liderado por Diniz e Amodeo, até que um novo profissional seja contratado.
