Poucos jogadores conseguem encerrar a carreira com tantos títulos quanto Rodrigo Caio. Mas, se você esperava um anúncio grandioso, se surpreendeu com a discrição do ex-zagueiro. Aos 31 anos, ele pendurou as chuteiras silenciosamente e assumiu um novo papel no Flamengo: auxiliar técnico da comissão permanente.
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Sendo assim, o campeão de Libertadores, Brasileirão e muito mais com o Rubro-Negro inicia um novo capítulo, longe das quatro linhas.
Decisão por aposentadoria
Vale destacar que a decisão foi tomada após uma análise cuidadosa do momento de sua vida. Em entrevista ao podcast Benja Me Mucho, Rodrigo Caio explicou os motivos para a aposentadoria precoce:
“As coisas que apareceram para voltar a jogar não me motivaram, nenhum projeto que valia a pena. Hoje tem outras coisas que estão dentro do pacote, minha família, não abro mão de levar a minha família para um lugar onde todos possam estar bem. Meus filhos, minha esposa… Não é só o futebol. Futebol não é a prioridade hoje. Minha família é a prioridade.”, declarou Rodrigo Caio.
Licenciado e pronto para contribuir fora de campo
Além disso, o ex-zagueiro já se preparava para a transição. Com a Licença B de treinador, ele quer seguir estudando e, quem sabe no futuro, assumir outras funções no futebol.
“Vou trabalhar no futebol, fiz a Licença B. Não penso em ser treinador neste momento, mas quero trabalhar no futebol. Quero fazer a Licença A, depois tem a PRO, que tenho vontade de fazer. Quero passar um pouco do meu conhecimento”, revelou.
Por isso, a proposta do Flamengo chegou no momento certo. Isso porque, Rodrigo Caio não apenas conhece o clube por dentro, mas também é respeitado por elenco e torcida. Dessa maneira, seu retorno como auxiliar técnico é visto com bons olhos.
De volta ao Mengão em momento decisivo
Cabe ressaltar que Rodrigo Caio assume a nova função em meio a uma fase crucial da temporada. Com isso, estará no banco ao lado de Filipe Luís nesta quinta-feira (15), quando o Flamengo encara a LDU, pela Libertadores.
Portanto, o agora auxiliar técnico espera continuar contribuindo com títulos, mesmo sem entrar em campo. Desse jeito, o campeão de tudo começa um novo ciclo, ainda vestindo o Manto Sagrado.
