A Fifa projeta uma receita de 2 bilhões de dólares com a nova edição da Copa do Mundo de Clubes, que será realizada pela primeira vez neste formato nos Estados Unidos, em junho. O valor foi incluído na revisão orçamentária aprovada durante o 75º Congresso da entidade, ocorrido nesta quinta-feira (15), em Assunção, no Paraguai. Conforme o documento, metade dessa quantia será destinada à premiação dos 32 clubes participantes do torneio.
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Dos US$ 2 bilhões estimados, 75% devem vir da venda de direitos de transmissão e ações de marketing. Ainda segundo o planejamento, a entidade prevê um faturamento total de US$ 13 bilhões no ciclo entre 2023 e 2026, período que compreende duas Copas do Mundo. As despesas no mesmo intervalo estão estimadas em US$ 12,9 bilhões.
A Copa do Mundo de Clubes contará com quatro representantes brasileiros: Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras. Cada equipe brasileira participante receberá US$ 15,21 milhões (cerca de R$ 86 milhões), enquanto o campeão do torneio poderá embolsar até US$ 125 milhões (equivalente a aproximadamente R$ 713 milhões). A divisão de valores considera critérios técnicos e comerciais, com os clubes europeus recebendo cotas entre US$ 12,81 milhões e US$ 38,19 milhões.
Além da expectativa financeira, a Fifa promete reinvestir a maior parte da arrecadação no desenvolvimento do futebol mundial. A proposta orçamentária aprovada prevê a aplicação de US$ 11,6 bilhões ao longo do atual ciclo, o que reforça o compromisso da entidade com o fortalecimento das estruturas do esporte em diferentes países.
Outro destaque é a presença maciça da torcida brasileira no evento. O Brasil aparece como o segundo país com maior número de ingressos comprados para a competição, evidenciando o interesse do público nacional por esse novo formato de Mundial. As partidas serão transmitidas integralmente pelas plataformas do Grupo Globo.
Por fim, é importante destacar que a nova edição da Copa do Mundo de Clubes marca uma reestruturação significativa no calendário e modelo da competição. A realização do torneio nos EUA e a amplitude de premiações representam, inequivocamente, uma tentativa da Fifa de valorizar ainda mais o cenário de clubes em âmbito internacional.
