A chegada de Carlo Ancelotti ao comando da seleção brasileira continua sendo pauta relevante no cenário esportivo nacional. Afinal, o técnico italiano terá a missão de resgatar a competitividade do Brasil em meio a um novo ciclo de Copa do Mundo. Nesse contexto, o ex-jogador Tostão compartilhou suas impressões sobre o futuro ofensivo da equipe, indicando uma formação com nomes de peso.
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Em coluna publicada recentemente, Tostão sugeriu que Ancelotti poderia montar um setor ofensivo composto por Neymar, Raphinha, Vinícius Júnior e Rodrygo. Contudo, fez questão de lembrar que uma configuração com quatro atacantes e apenas dois jogadores no meio-campo já se mostrou ineficaz. “O Brasil, com quatro na frente e dois no meio-campo, levou um baile da Argentina”, afirmou, sinalizando a importância do equilíbrio tático.

A condição física de Neymar, ainda em recuperação de lesão, também foi abordada. Segundo o ge.com, o camisa 10, que atualmente pertence ao Santos, participou de uma videochamada com Ancelotti nos últimos dias. O treinador procurou entender a real situação do jogador e reforçou sua importância para o planejamento da seleção até a Copa. A conversa, segundo a publicação, teve um tom leve e informal.
Anteriormente, Tostão havia declarado sua preferência por Filipe Luís como treinador. Entretanto, não hesitou em reconhecer as qualidades de Ancelotti. “Ele se destaca pelo equilíbrio, pelas escolhas certas, pelo comando de grupo e pelo uso de estratégias adequadas a cada adversário”, destacou o ex-atacante. A análise ressalta a versatilidade do treinador, que alterna entre o jogo rápido e a posse de bola mais trabalhada.
A estreia oficial de Carlo Ancelotti pela seleção já tem data marcada. O Brasil enfrentará o Equador na quinta-feira (05 de junho), às 20h (horário de Brasília), em Guayaquil, em partida válida pelas Eliminatórias. A expectativa é de que o confronto sirva como termômetro para avaliar as primeiras escolhas do técnico à frente da equipe.
Assim, enquanto a comissão técnica define os nomes que estarão à disposição, as sugestões de ex-jogadores como Tostão servem de ponto de partida para o debate. Afinal, a seleção brasileira vive um momento de reformulação e, mais do que nunca, precisa conciliar talento individual com um esquema coletivo eficiente.