
O Palmeiras mantém sua trajetória invicta na Copa Libertadores da América 2025. Após vencer o Bolívar por 2 a 0 no Allianz Parque, o técnico Abel Ferreira falou sobre a campanha, o desgaste da temporada e as críticas que o time tem recebido.
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Além disso, ele comentou sobre a classificação antecipada às oitavas e sua situação contratual, mostrando firmeza no compromisso com o clube.
Foco no objetivo maior
Abel valorizou o fato de o Palmeiras já estar classificado para a próxima fase, mas deixou claro que o foco vai muito além disso.
“Cumprimos um objetivo, sim, mas o objetivo maior é ganhar”, afirmou o treinador. Ele também minimizou a ideia de favoritismo no torneio, destacando a imprevisibilidade da competição:
“Temos, na teoria, a vantagem de jogar em casa. Mas já jogamos dois anos seguidos em casa e fomos eliminados. Isso mostra que nada é garantido.”
Dessa maneira, Abel reforça a necessidade de manter a concentração e a intensidade do time.
Críticas da imprensa e incoerência no futebol
O técnico português também rebateu as críticas que recebe e criticou a instabilidade do discurso da mídia esportiva.
“Em uma semana chamam um jogador de ‘bagre’, e na outra, dizem que tem nível internacional. O treinador é ‘burro’ e está em ‘fim de ciclo’… É esse o futebol que queremos?”, disse Abel.
Perigo em ‘tirar o pé’ do acelerador
Perguntado sobre a possibilidade de relaxamento após abrir vantagem, Abel foi enfático: “Concordo que eles sabem que tirar o pé do acelerador está fora de cogitação. Entramos bem, mas quando tiramos o pé, os erros começam a aparecer. E erro, nesse nível, custa caro.”, declarou o técnico.
O treinador alertou para o desgaste que o time enfrenta no calendário brasileiro. “Esse é o calendário mais difícil que já passei aqui. Vamos enfrentar uma equipe que teve uma semana inteira preparando o jogo contra nós.”, completou.
Por isso, ele destaca a importância de cada momento de recuperação para manter a competitividade do Palmeiras.
Renovação de Abel
Por fim, sobre seu futuro no clube, Abel desconversou, mas reafirmou seu comprometimento:
“Vocês sabem o quanto eu gosto de estar aqui. Tenho uma equipe competitiva. Mas bastam dois jogos ruins e já falam em fim de ciclo, que não tenho mais fome… O que precisam saber é que estou de alma, coração e motivado no Palmeiras.”, finalizou.
Com isso, o treinador deixa claro que sua ligação com o clube vai muito além dos resultados imediatos.