A comentarista Ana Thaís Matos manifestou preocupação com o desempenho do Corinthians sob a liderança de Dorival Júnior. Após a equipe vencer o Racing-URU pela Copa Sul-Americana, a jornalista usou suas redes sociais para expressar ceticismo quanto à possibilidade de mudanças relevantes no modelo de jogo. Segundo ela, o treinador apresenta um estilo previsível e distante daquilo que os torcedores esperam como renovação.
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“Me surpreende que as pessoas acharam que o Dorival seria algo diferente disso”, escreveu Ana Thaís. A declaração foi publicada logo após a exibição considerada pouco inspiradora do time no torneio continental. A análise foi direcionada principalmente às expectativas geradas com a contratação do técnico, que acumula passagens por grandes clubes e pela seleção brasileira.

Conforme a comentarista, a equipe ainda precisa de uma transformação tática mais robusta. Para ela, manter o padrão atual não condiz com as necessidades do Corinthians neste momento da temporada. “O problema é exatamente o que o Corinthians não precisa: alguém que mantenha como está. O time precisa evoluir taticamente. E não vai!”, reforçou, deixando claro seu descontentamento com a proposta implementada até agora.
Enquanto isso, Dorival Júnior procurou valorizar o esforço de seus jogadores. Apesar de reconhecer limitações no desempenho, o técnico destacou o comprometimento da equipe. “Nós nos doamos na partida, mas percebia-se que precisávamos de um algo a mais para buscar o resultado”, afirmou. Ele ainda acrescentou que o time vive um processo de ajustes, buscando melhor dinâmica e eficiência.
Embora o resultado tenha mantido o clube vivo na competição, o rendimento apresentado acendeu discussões sobre o planejamento tático do Corinthians. A atuação morosa e a falta de intensidade ofensiva foram aspectos apontados como obstáculos para a evolução que a torcida anseia. Dorival admitiu que a equipe ainda está longe do ideal, mas demonstrou otimismo com a trajetória de crescimento.
Assim sendo, o contraste entre o discurso do treinador e a avaliação de especialistas como Ana Thaís evidencia um cenário de descompasso. Afinal, enquanto parte da imprensa questiona a previsibilidade das estratégias adotadas, a comissão técnica insiste na continuidade do trabalho e em uma evolução gradual. Resta agora observar os próximos compromissos para entender até que ponto essa divergência impactará o ambiente e o desempenho do time paulista.