Em um jogo decisivo pela Libertadores, Filipe Luís surpreendeu ao montar o Flamengo sem seus dois volantes de origem, Pulgar e Allan, ambos lesionados. A solução encontrada foi ousada e eficaz, recuar Gerson para atuar como primeiro volante ao lado de De La Cruz. E o resultado não poderia ter sido melhor, vitória por 2 a 0 sobre a LDU no Maracanã, com o time praticamente sem sustos defensivos.
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Além disso, o próprio Gerson reconheceu o esforço coletivo após o apito final. “Disse no vestiário que nós nos colocamos nessa posição juntos e iríamos sair juntos. A torcida foi o 12º jogador, mas o mais importante de tudo foi o equilíbrio da equipe e ter dado pouca chances ao adversário”, declarou o camisa 8.
A entrega silenciosa que faz a diferença
Gerson não era utilizado como volante desde o Campeonato Carioca, mas Filipe Luís destacou seu sacrifício e dedicação. “Primeiro, o Gerson se sacrifica muito pela equipe. Onde jogar será um jogador importante”, afirmou o treinador, valorizando o empenho do capitão.
Vale destacar que os números também reforçam essa importância: em 535 minutos como volante na temporada, o Flamengo marcou 15 gols e sofreu apenas um. Isso porque o camisa 8 tem conseguido unir intensidade e inteligência tática, mesmo jogando fora de sua posição habitual.
Suspenso no clássico e recado a Pulgar
Sendo assim, Gerson não poderá estar em campo no clássico contra o Botafogo, no domingo. Ele está suspenso após ser expulso por uma entrada em Erick Pulga na última rodada.
“Minha expulsão foi sem querer, até mandei mensagem depois para o Erick. Não sou jogador maldoso, foi na passada”, explicou, pedindo desculpas publicamente.
Por isso, Filipe Luís volta a ter um desafio pela frente, já que Allan e Pulgar seguem lesionados e Gerson será desfalque. Dessa maneira, o treinador terá que encontrar uma nova solução para manter o meio-campo competitivo.