A crise no Santos se aprofunda a cada rodada do Brasileirão Betano. Após oito jogos disputados, a equipe comandada por Cleber Xavier acumula apenas cinco pontos e ocupa a 19ª colocação, ficando à frente somente do Sport. O desempenho preocupante acende o sinal de alerta na Vila Belmiro, colocando o clube em uma situação delicada na competição. Aliás, a pressão sobre a diretoria aumenta significativamente, principalmente em relação ao CEO Pedro Martins.
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O dirigente vive dias complicados no cargo, especialmente após a demissão do técnico Pedro Caixinha, ocorrida há cerca de um mês. Desde então, conselheiros e dirigentes influentes vêm cobrando mudanças na gestão, pressionando o presidente Marcelo Teixeira a tomar decisões mais drásticas. Entretanto, Teixeira segue defendendo a permanência de Martins, afirmando que ele ainda possui respaldo dentro do clube.
Em meio ao turbilhão de críticas, Pedro Martins foi alvo de interesse do Sport, que atravessa um momento igualmente difícil no Brasileirão. O clube pernambucano procurou o CEO do Santos para assumir o departamento de futebol em Recife. No entanto, Martins recusou o convite, reforçando seu compromisso em ajudar o Peixe a superar a má fase. “Pedro Martins foi procurado pela alta cúpula do Sport para assumir o departamento de futebol. Porém, o CEO do Santos recusou o convite do clube pernambucano. Apuramos que o dirigente disse estar dedicado em tirar o Peixe da atual situação”, informou o portal ‘De Olho no Peixe’.
Além dos resultados ruins e da pressão interna, Pedro Martins também precisa lidar com o desgaste causado por algumas de suas declarações recentes. Em uma coletiva realizada no dia 15 de abril, o dirigente afirmou que “o saudosismo iria matar o Santos”, gerando grande insatisfação entre conselheiros e torcedores. As palavras do CEO foram interpretadas como uma crítica à tradição do clube, aumentando ainda mais a resistência contra a sua gestão.
Enquanto isso, Marcelo Teixeira se mantém firme no apoio a Pedro Martins, apesar das crescentes cobranças por mudanças. Nos bastidores, há quem defenda a substituição do dirigente como uma tentativa de reestruturar o planejamento do Santos e evitar um cenário ainda mais crítico na competição nacional. Contudo, o presidente alvinegro opta por manter a estabilidade, acreditando que o atual CEO pode reverter o cenário adverso.
Com uma sequência de jogos longe da Vila Belmiro, o Santos terá pela frente um grande desafio para recuperar os pontos perdidos e sair da incômoda zona de rebaixamento. A pressão sobre Pedro Martins e Marcelo Teixeira deve aumentar caso os resultados não apareçam, intensificando a crise que já assombra o clube da Baixada Santista.
