Após a derrota do Grêmio para o São Paulo por 2 a 1 no sábado (17), pela 9ª rodada do Brasileirão, o presidente Alberto Guerra não poupou críticas à arbitragem. Para o dirigente, o resultado teria sido outro se não fossem as decisões tomadas em campo, que ele classificou como prejudiciais ao time gaúcho.
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Em entrevista após o jogo, Guerra expressou forte insatisfação com a marcação do pênalti que originou o segundo gol são-paulino. “Não é ballet, é futebol, existe o contato físico. E não foi um contato nem para pênalti”, afirmou. O dirigente também citou uma falta inventada que precedeu o primeiro gol e ressaltou um lance envolvendo uma cotovelada em Jemerson que não foi assinalada.
O presidente do Grêmio ainda cogitou ir diretamente à sede da CBF, no Rio de Janeiro, para tratar do que considera um padrão de erros contra o clube. “Tenho certeza que, se metade desses erros não tivessem ocorrido, nós estaríamos de três a quatro pontos acima na tabela”, completou Guerra, ao mesmo tempo em que o clube divulgava nas redes sociais vídeos com lances polêmicos, inclusive de partidas anteriores.
Enquanto isso, o auxiliar técnico Sidnei Lobo, que comandou a equipe na ausência de Mano Menezes, foi ainda mais direto ao comentar o lance do pênalti. Segundo ele, “foi um erro grosseiro da arbitragem”. Além disso, Lobo ironizou o atacante Luciano, do São Paulo, afirmando: “Luciano é um especialista em proporcionar isso, cavar uma faltinha”.
O lance em questão envolveu um contato entre Camilo e Luciano, dentro da área. Ainda que tenha havido disputa anterior entre Arboleda e Jemerson, o árbitro Rodrigo José Pereira de Lima validou o pênalti após revisão do VAR, convertido por André Silva.
Atualmente, o Grêmio volta suas atenções para a Copa do Brasil. O time recebe o CSA na terça-feira (20), às 21h30 (horário de Brasília), na Arena. Será necessário reverter a derrota por 3 a 2 no jogo de ida para avançar na competição.