Fernando Diniz demonstrou grande entusiasmo ao comentar a atuação do centroavante Pablo Vegetti após a vitória do Vasco sobre o Fortaleza, no sábado (17), em São Januário. Durante a entrevista coletiva, o treinador destacou as qualidades do atacante argentino, que marcou duas vezes e teve papel decisivo no resultado. O técnico aproveitou a ocasião para rebater críticas anteriores ao seu estilo de jogo, exaltando a importância de ter um jogador com o perfil de Vegetti.
Notícias mais lidas:
Ao ser questionado sobre a adaptação do camisa 9 ao seu modelo tático, Diniz respondeu de forma enfática: “O Vegetti não encaixaria comigo por quê? Ele faz gol, é camisa 9, argentino, sabe como é que é, a conexão é instantânea”. Segundo ele, a capacidade de finalização, aliada a atributos como liderança e disposição, tornam o atacante uma peça essencial na construção ofensiva do time.
Ainda na mesma resposta, o comandante vascaíno afirmou que as características humanas do jogador também influenciam positivamente o grupo. “Ele tem trinta e poucos anos e corre, lidera… Essas características são muito mais importantes que refino técnico para jogar comigo”, afirmou. Diniz reiterou que personalidade e valentia pesam mais do que a técnica em seu modelo de jogo.
A relação entre Diniz e Vegetti também parece ser marcada por confiança mútua. O técnico revelou que enxerga potencial para o atacante se destacar ainda mais sob sua orientação. “O Vegetti cria uma energia boa com coisas que eu acredito”, comentou. A previsão do treinador de que o argentino fará ainda mais gols também reflete essa conexão entre os dois.
Conforme a leitura de Diniz, a presença de um atacante com senso de posicionamento e capacidade de decisão dentro da área é vital para aproveitar o volume ofensivo que sua equipe gera. Ele citou exemplos anteriores, como Germán Cano e Brenner, para justificar a importância desse tipo de jogador em seus esquemas.
Por fim, o treinador afirmou que, mesmo quando não marca, Vegetti contribui de maneira significativa para o funcionamento coletivo da equipe. “Não é uma promessa, é uma intuição”, disse Diniz, em referência à sua expectativa sobre o desempenho futuro do atacante.