Abel Braga abriu o coração ao revisitar momentos marcantes de sua trajetória como treinador. Em entrevista recente, o ex-técnico revelou pontos curiosos e contundentes sobre os bastidores do futebol brasileiro. Atualmente sem clube desde que deixou o Vasco em 2023, Abel abordou temas como torcida, atletas marcantes e confrontos difíceis que enfrentou ao longo dos anos.
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Questionado sobre a torcida mais difícil de enfrentar, Abel foi direto: a do Corinthians. “Esquece. É do primeiro ao último minuto. Aquilo lá contra é a pior”, afirmou, reconhecendo o impacto da Fiel dentro dos estádios. A declaração reforça o peso da torcida alvinegra na atmosfera dos jogos e a influência que exerce sobre o desempenho dos times adversários.

No bate-pronto proposto pela entrevista, o ex-comandante foi desafiado a montar sua seleção ideal com os melhores jogadores que treinou. Apesar da forte ligação com o Internacional, D’Alessandro ficou de fora. A equipe escolhida, no esquema 4-3-3, teve nomes como Taffarel no gol, Gamarra e Fabiano Eller na zaga, Deco e Alex no meio-campo, além de Fred e Rafael Sobis no ataque.
Fernandão foi exaltado como o maior líder de vestiário que já passou por suas mãos. Revelado pelas categorias de base do Internacional, Alexandre Pato também foi lembrado como o principal talento desenvolvido por Abel. Ambos foram campeões mundiais com o Colorado em 2006, em campanha memorável sob o comando do treinador.
Sobre os adversários que mais lhe deram trabalho, Abel não hesitou em apontar Joel Santana como o técnico mais difícil de encarar. “Qualquer time do Joel”, resumiu, reconhecendo a competitividade e dificuldade imposta pelas equipes montadas pelo ex-treinador, conhecido por sua capacidade de extrair o máximo dos seus elencos.
Por fim, mesmo diante do título mundial conquistado pelo Internacional, Abel surpreendeu ao apontar o Fluminense de 2012 como o melhor time que dirigiu. Campeão brasileiro naquela temporada, o time contava com Deco, Thiago Neves, Wellington Nem e Fred como destaques ofensivos. “Deco pegava uma bola, pifava o Wellington Nem, acabou… o Fred guardava”, lembrou, ressaltando a eficiência do time tricolor sob seu comando.