Após o triunfo do Bahia por 2 a 1 sobre o Vitória, o técnico Rogério Ceni se pronunciou de forma crítica em relação às decisões da arbitragem no clássico Ba-Vi. A principal queixa do treinador foi a expulsão do meio-campista Jean Lucas, ocorrida logo no início da partida, episódio que, segundo ele, influenciou diretamente na condução do confronto.
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Na avaliação de Ceni, tanto o lance envolvendo Jean Lucas quanto a expulsão de Pepê, do Vitória, foram exageradas. “Acho que o lance do Jean Lucas não é para expulsão. E acho que o lance do Pepê também não. Para mim, nenhum dos dois provoca algo grave, lances que não afetam absolutamente nada”, afirmou o treinador, reforçando a ideia de que o clássico deveria ter terminado com 11 jogadores de cada lado.
Ainda assim, o Bahia conseguiu se reorganizar em campo, mesmo com um a menos durante boa parte do jogo. O time abriu o placar com Erick Pulga, sofreu o empate, mas garantiu a vitória com um gol de Michel Araujo. Ceni destacou a entrega dos atletas e a postura tática da equipe, apesar da inferioridade numérica, sobretudo na primeira etapa.
O treinador também explicou que a presença de Everton Ribeiro e Caio Alexandre no meio-campo foi decisiva tanto para o gol marcado quanto para a dificuldade defensiva no segundo tempo. “A grande virtude foi ter Everton e Caio no meio, e o grande defeito também”, declarou. Segundo ele, a tentativa de manter o controle da bola exigiu substituições táticas mais adiante.
Rogério ressaltou a importância da vitória, principalmente após três derrotas consecutivas. Para ele, o resultado pode ser um ponto de virada no planejamento da equipe, que agora foca na Copa do Brasil. “Foi a entrega de todos que fez o time vencer hoje”, concluiu.
A declaração reforça a insatisfação de Ceni com critérios de arbitragem que, em sua visão, poderiam ter comprometido o andamento do clássico de forma desnecessária.
