Galvão Bueno cita nome de ex-jogador na comissão de Ancelotti

Galvão Bueno (Foto: Divulgação)

Durante a transmissão do programa “Galvão e Amigos”, exibido pela TV Bandeirantes, o apresentador Galvão Bueno anunciou sua sugestão para compor a comissão técnica de Carlo Ancelotti na Seleção Brasileira: Paulo Roberto Falcão, ex-jogador de destaque e ex-técnico da própria equipe nacional. A recomendação foi endereçada tanto ao treinador italiano quanto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Segundo Galvão, Falcão reúne qualidades essenciais para o cargo, destacando sua vivência no futebol e sua visão estratégica do jogo. “Sentirei muita falta do meu amigo Paulo Roberto Falcão, com quem trabalhei por 15 anos como comentarista e somos amigos desde a década de 70. Sentirei perdê-lo aqui, mas gostaria que ele estivesse com o Ancelotti”, declarou o apresentador.

Experiência consolidada de Falcão

A trajetória de Falcão é reconhecida dentro e fora das quatro linhas. Como jogador, marcou época com passagens pelo Internacional e pela Roma, clube onde recebeu a alcunha de “Rei de Roma”. Representou o Brasil nas Copas do Mundo de 1978, 1982 e 1986.

Posteriormente, assumiu a função de treinador da Seleção entre 1990 e 1991. Recentemente, vinha atuando como comentarista ao lado de Galvão, papel no qual também se destacou por sua leitura tática e clareza de análise.

A indicação feita por Galvão encontra respaldo nos bastidores da CBF. Segundo o próprio apresentador, a decisão está alinhada com um pedido de Ancelotti à entidade, para que fosse incluído um ex-atleta da Seleção em sua equipe de trabalho. A sugestão foi acolhida, e Falcão teve sua saída do programa da Band anunciada, o que reforça os indícios de sua confirmação na comissão técnica do técnico italiano.

Apoio de outros comentaristas e nomes cotados

Durante a mesma edição do programa, Walter Casagrande Júnior também se manifestou, concordando com a proposta de Galvão. Ele foi além, sugerindo ainda os nomes de Kaká, Ricardo Rocha e Dunga para funções no estafe.

“Eu colocaria o Falcão, o Kaká, o Ricardo Rocha e o Dunga. Falcão e Kaká para ter uma aproximação melhor com Ancelotti e Ricardo e Dunga para ficarem com os jogadores”, comentou Casagrande.

A hipótese de um grupo técnico com nomes tão reconhecidos seria, segundo os comentaristas, uma forma de unir diferentes perfis e facilitar a adaptação do novo treinador ao ambiente do futebol brasileiro. Além de Falcão, já estão confirmados Cláudio Taffarel, campeão do mundo em 1994, e o técnico inglês Paul Clement como integrantes da nova comissão técnica.

Estreia próxima e cenário da Seleção

A estreia de Carlo Ancelotti no comando da Seleção está marcada para as Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. O primeiro compromisso será diante do Equador, dia 05 de junho, no Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, em Guayaquil. Posteriormente, o Brasil enfrenta o Paraguai, 10 de junho, na Neo Química Arena, em São Paulo.

Esses compromissos inaugurais serão fundamentais para que o técnico implemente sua filosofia e inicie a avaliação do elenco. Nesse contexto, a experiência e o entrosamento dos membros da comissão técnica podem ser determinantes para uma transição bem-sucedida.

Considerações sobre o impacto da nova comissão

A composição do grupo técnico da Seleção é vista como um elemento crucial no processo de adaptação de Ancelotti. A presença de nomes experientes, com bagagem no futebol nacional e reconhecimento internacional, pode facilitar a comunicação com os atletas e contribuir na implementação das estratégias do novo treinador.

A entrada de Paulo Roberto Falcão, nesse sentido, é considerada estratégica. Sua familiaridade com os bastidores da Seleção, aliada ao prestígio no meio esportivo, pode estabelecer uma ponte eficaz entre o comandante europeu e os jogadores brasileiros.