
Em meio a uma rotina intensa de partidas, o Palmeiras vai acumulando vitórias e também desgaste. No último domingo (18), o time de Abel Ferreira superou o Red Bull Bragantino por 2 a 1, fora de casa, mas novamente entrou em campo com desvantagem física em relação ao adversário.
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Agora, com apenas quatro dias de preparação, o Verdão volta a campo nesta quinta-feira (22) para encarar o Ceará pela terceira fase da Copa do Brasil, enquanto o rival nordestino, que venceu o Sport no sábado, teve cinco dias para se preparar.
Escassez de descanso tem sido um padrão
Essa diferença no tempo de recuperação não é pontual. Diante do próprio Bragantino, o Palmeiras enfrentou um cenário ainda mais desigual, a equipe paulista teve oito dias de descanso, contra apenas três do Verdão. Ainda assim, a equipe de Abel Ferreira saiu vencedora em uma das partidas mais exigentes do ano.
“Sabíamos da dificuldade de pegar uma equipe fresca. Nosso adversário estava havia oito dias sem competir. Então sabíamos que tínhamos que entrar com o máximo de nossas forças, e não conseguimos jogar no 1º tempo, não conseguimos ganhar os duelos, não conseguimos pressionar. Foi das vitórias mais difíceis que tivemos esse ano”, destacou o auxiliar João Martins após a partida.
Maratona exige soluções no elenco
O mês de maio tem sido um verdadeiro teste de resistência para o elenco palmeirense. São oito jogos em um intervalo apertado, sendo quatro pelo Brasileirão, três pela Libertadores e um pela Copa do Brasil.
Além disso, o calendário já começou exigente, com o triunfo sobre o Vasco em Brasília. Por isso, a comissão técnica tem recorrido a mudanças e ao uso de jovens revelados no Paulistão. Cabe ressaltar que, dessa maneira, o clube busca preservar a intensidade em campo.
Sendo assim, o Palmeiras precisará seguir equilibrando desempenho e recuperação física se quiser manter sua competitividade em todas as frentes. Com isso, a força do elenco será cada vez mais colocada à prova.