A eliminação do Grêmio diante do CSA na Copa do Brasil, na noite de terça-feira (20 de maio), gerou uma nova onda de críticas à arbitragem por parte de jogadores e dirigentes do clube gaúcho. O lance que motivou a maior indignação ocorreu nos minutos finais da partida, quando um gol marcado por Aravena foi anulado pelo árbitro Matheus Candançan, sob a justificativa de falta na origem da jogada.
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Entre os mais inconformados com a decisão esteve o atacante Arezo, que foi expulso nos acréscimos da partida. Na zona mista, o jogador expressou sua frustração com veemência. “Primeiro, quero pedir desculpas para todo mundo. Mas estão acontecendo coisas que são muito evidentes. Em uma jogada em que eles se batem entre eles, nós terminamos fazendo o gol e ele (o árbitro) termina anulando tudo. Mas são coisas que estão acontecendo sempre aqui”, declarou.
O sentimento de inconformismo, aliás, não se restringiu apenas ao elenco. A cúpula gremista decidiu tomar providências formais. O presidente Alberto Guerra e o coordenador técnico Luiz Felipe Scolari têm encontro marcado com a Comissão de Arbitragem da CBF na quinta-feira (22 de maio), no Rio de Janeiro, a fim de discutir os episódios recentes envolvendo decisões controversas contra o clube.
A diretoria argumenta que os erros se repetem e vêm comprometendo o desempenho do time em momentos decisivos da temporada. Conforme os dirigentes, o objetivo da reunião é apresentar questionamentos detalhados e obter explicações técnicas para as marcações que têm gerado descontentamento entre os torcedores e o departamento de futebol.
Certamente, o episódio envolvendo o gol anulado de Aravena intensificou um cenário de desconfiança em relação à condução das partidas por parte da arbitragem nacional. O clube sustenta que há uma sequência de decisões que prejudicaram diretamente seus resultados e que exigem esclarecimentos formais.
Enquanto isso, o Grêmio tenta assimilar a eliminação e reorganizar seu planejamento para o restante da temporada. A expectativa da diretoria é de que a conversa com a CBF traga alguma resposta concreta, ainda que os danos no torneio já sejam irreversíveis. Afinal, a eliminação precoce na Copa do Brasil representa um duro golpe para os objetivos traçados no início do ano.
