O Vasco garantiu sua vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil com muita emoção na noite da última terça-feira (20). Atuando em São Januário, o Gigante da Colina empatou em 1 a 1 com o Operário-PR no tempo normal, mas venceu nos pênaltis por 7 a 6 e avançou na competição. Apesar do alívio da classificação, a partida foi mais uma prova de fogo para a equipe comandada por Fernando Diniz, que destacou o aspecto psicológico dos seus atletas.
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Vale destacar que o grande herói da noite foi o goleiro Léo Jardim, responsável por três defesas nas penalidades. Sua atuação foi decisiva e ganhou os elogios da torcida nas redes sociais. No entanto, Fernando Diniz preferiu ir além do resultado e analisou a postura emocional da equipe em um momento de extrema pressão.
Coragem e postura: pontos exaltados por Diniz
Durante a coletiva, o treinador fez questão de destacar o avanço emocional do elenco em comparação com situações anteriores.
“Acho que, na questão anímica, a maneira como eles responderam à disputa dos pênaltis foi muito boa, diferente do que aconteceu na Argentina quando tomamos o gol do Lanús. Os jogadores estavam inteiros, minha participação foi de encorajamento”, afirmou.
Além disso, Diniz valorizou a coragem de atletas como João Victor: “Ele treinou ontem, treinou bem e foi um dos primeiros a se colocar à disposição. Essa coragem é muito importante. Se não tivéssemos passado, não íamos crucificar ninguém aqui”, completou.
Diagnóstico ainda está em construção
Sendo assim, mesmo com evolução perceptível, o treinador admitiu que ainda não conseguiu mapear todos os problemas da equipe.
“Todos, não. Estamos tentando melhorar o time em todos os aspectos, individual e coletivamente. Vai levar um tempo. Nunca vamos conseguir identificar todos, mas aqueles que temos identificado temos procurado trabalhar e melhorar a equipe”, explicou.
Por isso, cabe ressaltar que a reconstrução vascaína passa por um processo contínuo. Com isso, Diniz segue buscando equilíbrio tático e emocional para que o Vasco evolua de forma sólida. Dessa maneira, a classificação vira combustível para seguir corrigindo rotas com coragem, como ressaltou o próprio treinador.
