A torcida do Palmeiras tem sentido falta de ver Paulinho em campo com frequência desde sua chegada ao clube. Contratado no fim do ano passado, o atacante chegou ao Verdão como a segunda contratação mais cara da história alviverde, avaliado em R$ 118 milhões. No entanto, a expectativa de vê-lo atuando regularmente tem sido freada por um processo criterioso de recuperação física.
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Paulinho sofreu uma fratura por estresse ainda quando defendia o Atlético-MG, lesão essa que o afastou por um longo período e o impediu de disputar o Campeonato Paulista de 2025. Desde então, o Palmeiras tem adotado uma postura conservadora quanto à sua utilização, visando evitar qualquer risco de agravamento da contusão. Afinal, o clube tem como prioridade prepará-lo para o Super Mundial de Clubes, competição considerada a mais relevante do ano para o elenco de Abel Ferreira.

Aliás, a ausência de Paulinho no banco de reservas na última partida contra o Bragantino, pelo Brasileirão, causou preocupação entre os torcedores. Contudo, de acordo com informações do departamento médico do clube, o atacante não apresenta uma nova lesão. A decisão de não relacioná-lo faz parte de um planejamento para que ele retome gradualmente sua forma física ideal.
A abordagem adotada pelo Palmeiras tem sido respaldada por especialistas. Em entrevista ao portal Itatiaia, o ortopedista Darlan Malba, do Hospital Sírio-Libanês, enfatizou a gravidade da lesão sofrida pelo jogador. “Fratura por estresse é uma lesão grave para esportistas. Mesmo consolidada, exige uma transição cuidadosa, com fortalecimento muscular e readaptação”, explicou o médico.
Semelhantemente, o doutor Mario Lenza, do Hospital Albert Einstein, destacou que um retorno precipitado poderia ocasionar novas lesões. Segundo ele, “a volta precoce pode levar à reincidência da fratura, além de sobrecarregar músculos e articulações, gerando novos problemas físicos para o atleta”.
Portanto, o Verdão segue apostando em um processo gradual e controlado para reintroduzir Paulinho em ritmo de jogo. A meta é clara: garantir que o atacante esteja em plenas condições para contribuir de forma decisiva quando os desafios mais exigentes da temporada chegarem. Enquanto isso, o jogador segue com respaldo total da comissão técnica e do departamento médico.