O zagueiro Danilo, atualmente no Flamengo, demonstrou respeito e otimismo com a chegada de Carlo Ancelotti ao comando da Seleção Brasileira. Embora ainda não tenha trabalhado diretamente com o treinador italiano, o defensor destacou a grandeza de sua carreira.
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“É um treinador que dispensa comentários, a história fala por si só”, declarou o jogador, apontando que a escolha por Ancelotti representa uma valorização da Seleção tanto no cenário interno quanto internacional.
Aliás, Danilo acredita que a presença de um profissional com tamanha experiência pode ser um divisor de águas no momento atual do futebol nacional. Para ele, o técnico europeu poderá restabelecer a confiança e a identidade do grupo.
“Espero que ele se sinta bem na Seleção Brasileira e seja abraçado pelo nosso povo”, comentou. Além disso, enfatizou a importância de ter uma liderança que inspire os atletas e garanta estabilidade dentro de campo.
Críticas contundentes à situação da CBF
Enquanto exaltava a chegada de Ancelotti, Danilo não poupou palavras ao descrever o estado atual da gestão do futebol brasileiro. De forma incisiva, classificou o cenário como “extremamente difícil e vergonhoso”.
Conforme destacou, é preciso repensar profundamente a estrutura que sustenta a modalidade no país. “Temos de colocar a mão na consciência e repensar tudo aquilo que tem a ver com o que tem acontecido”, afirmou o atleta, em tom de alerta e cobrança por responsabilidade institucional.
Ao mesmo tempo, o defensor apontou que o grupo de jogadores precisa se proteger das instabilidades externas. “Temos de tentar de certa forma nos blindar disso”, disse, sinalizando a necessidade de foco mesmo diante do ambiente conturbado. Assim, o veterano expôs com clareza a tensão entre a crise na CBF e os esforços da comissão técnica para manter a concentração do elenco.
Expectativa por nova convocação e papel de liderança
Danilo foi incluído na primeira lista ampliada divulgada por Ancelotti, que será detalhada oficialmente na próxima segunda-feira, com foco nos confrontos contra Equador e Paraguai. Anteriormente, ele havia ficado de fora da última convocação em razão de uma lesão, mas segue como uma das lideranças mais experientes do grupo, inclusive tendo atuado como capitão em oportunidades anteriores.
Eventualmente, o defensor pode voltar a vestir a camisa da Seleção, reforçando não só o setor defensivo, como também a estrutura emocional do time. Conforme declarou, o momento exige comprometimento e união.
“O Ancelotti é um nome importante para que possa ter um comando, alguém com quem a gente possa se espelhar e estar conosco batalhando”, reforçou.
