Após a dramática classificação do Vasco para as oitavas de final da Copa do Brasil, Hugo Moura comentou o momento tenso vivido na decisão por pênaltis diante do Operário. O volante cruz-maltino protagonizou um episódio que viralizou nas redes sociais: seu sorriso direcionado aos adversários após uma defesa decisiva de Léo Jardim. Segundo o próprio jogador, o gesto foi uma resposta ao comportamento do time paranaense durante a disputa.
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“Depois que o PH perdeu o pênalti, eles começaram a debochar dele e do nosso time também. Só que não esperaram o apito final”, afirmou Hugo, em tom sereno. O episódio ganhou repercussão principalmente por mostrar o Vasco revidando com a mesma moeda, mas em um momento decisivo da partida, com a vaga ainda em jogo.
Conforme relatou o atleta, o clima já estava tenso desde a cobrança desperdiçada por Paulo Henrique. Para Hugo, a provocação dos adversários foi o estopim. “Ali eu fui debochar também o tanto que eles haviam debochado da gente. E acabou dando certo”, revelou. O volante já havia convertido sua cobrança e, naquele instante, parecia apenas comemorar — mas com uma pitada de ironia.
Vegetti, capitão da equipe, também se envolveu na confusão. Segundo ele, a intenção era justamente interferir no emocional dos batedores adversários. O atacante destacou que a atitude visava “mexer” com o próximo cobrador, que não era um dos principais batedores do Operário.
A estratégia, embora polêmica, funcionou. O Operário desperdiçou duas cobranças consecutivas, e o Vasco assegurou sua classificação. “Claramente não era um cobrador”, destacou Vegetti, justificando a tática de pressão psicológica.
O episódio evidencia como, ocasionalmente, o emocional e o comportamento extracampo podem influenciar diretamente o resultado de uma disputa tão equilibrada como a de pênaltis.