A pressão constante vivida pelos torcedores do Vasco voltou a ser evidenciada após a vitória sobre o Operário-PR, pela Copa do Brasil. O clima de tensão em São Januário, que já se tornou rotina, motivou elogios públicos do jornalista André Rizek. Ele destacou a persistência da torcida cruz-maltina, que, apesar da ausência de conquistas recentes, segue apoiando o clube incondicionalmente.
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Rizek utilizou as redes sociais para externar sua admiração. “O vascaíno é um forte. Está sempre no limite. Tudo é sofrido, não importa contra quem”, afirmou o apresentador do SporTV. A declaração foi feita após uma classificação conquistada com dificuldades, sustentada pelas defesas do goleiro Léo Jardim, responsável por garantir a vaga em uma noite de sufoco.
Ainda que o planejamento do Vasco aponte para uma retomada no cenário nacional, o caminho tem sido repleto de incertezas. Nesse contexto, o jornalista destacou que o amor da torcida parece ser o único combustível constante. “Não há perspectiva de que todo esse perrengue seja recompensado com títulos. A única retribuição é seguir gigante”, completou.
Entretanto, Rizek também fez um alerta. Ele chamou atenção para a extrema dependência do Vasco e do Corinthians de atuarem como mandantes. Conforme sua avaliação, o rendimento fora de casa é tão inferior que compromete o desempenho geral dos dois clubes no Campeonato Brasileiro. “Se fosse um campeonato só de visitantes, os dois estariam no Z-4”, afirmou.
O técnico Fernando Diniz, por sua vez, pediu compreensão ao torcedor. Após a vitória apertada, ele reconheceu que o time ainda passa por ajustes. “Estamos tentando melhorar o time em todos os aspectos, individual e coletivamente. Vai levar um tempo”, explicou. Sua fala foi direcionada a uma torcida que, mesmo diante das dificuldades, tem comparecido em peso.
A combinação de apoio irrestrito e desempenho instável cria um cenário peculiar. Enquanto a torcida vascaína mantém viva a chama da esperança, os resultados ainda não acompanham esse sentimento. O desafio do clube, portanto, vai além das quatro linhas: é também honrar o compromisso emocional firmado com quem, há muito tempo, permanece ao lado da equipe.
