O Santos enfrenta um momento decisivo em seu planejamento para o restante da temporada. Gabriel Brazão, atual titular da meta santista, tem sido observado de perto por clubes europeus. Segundo apuração, cinco equipes já realizaram sondagens, entre elas Galatasaray, Porto e Chelsea. O jogador, que assumiu a titularidade em 2024, possui cláusula de rescisão fixada em 70 milhões de euros e contrato válido até dezembro de 2028.
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A diretoria do clube, embora manifeste desejo de manter o atleta, admite que uma negociação pode ser necessária diante da necessidade de reforçar o caixa. “Queremos seguir com o Brazão, mas precisamos avaliar o cenário financeiro”, disseram dois dirigentes do Santos. O goleiro também se declarou satisfeito na equipe, mesmo diante da má fase enfrentada pela equipe na temporada atual.

Além disso, há o fato de que o clube detém apenas 60% dos direitos econômicos de Brazão. Dessa forma, mesmo uma venda abaixo da multa contratual pode representar valores significativos. A prioridade da diretoria, contudo, seria negociar outros jogadores antes de abrir mão do arqueiro titular.
Enquanto isso, João Paulo, reserva imediato e revelado pelas categorias de base do Santos, também está no radar de outras equipes. Cruzeiro e Fluminense já realizaram contatos, e o estafe do jogador prevê novas conversas na janela de transferências do meio do ano. O contrato de João Paulo com o clube vai até dezembro de 2027.
João Paulo, apesar de incomodado com a reserva, demonstra respeito pela boa fase de Brazão. Em caso de saída do titular, a tendência é que ele retome a posição no time. Ainda assim, o cenário incerto obriga o Santos a tratar ambos os goleiros como peças-chave.
Dessa maneira, o clube vive um dilema: equilibrar a necessidade financeira com a manutenção da competitividade. A decisão final dependerá das propostas formais que chegarem e do impacto delas no contexto esportivo e administrativo da equipe.