Com a desistência inesperada da contratação de Wendel, anteriormente anunciada em janeiro, o Botafogo precisou ajustar seu planejamento para a janela de transferências do meio do ano. O clube justificou o rompimento do acordo com base em “questões geopolíticas” e, segundo informações, a situação financeira da Eagle Football também foi determinante para o desfecho. Com isso, a direção alvinegra reavaliou suas carências e estabeleceu novas prioridades para reforçar o elenco.
Notícias mais lidas:
Atualmente, as posições mais urgentes no radar da diretoria são a de zagueiro, meia e ponta-direita. Essas demandas já existiam, mas ganharam ainda mais importância diante da instabilidade gerada com a desistência de Wendel. Conforme informações do clube, as duas primeiras posições ocupam os primeiros lugares na lista de prioridades. Anteriormente, o Botafogo tentou suprir essas lacunas na janela doméstica de abril, porém sem sucesso. A informação é do ‘GE’.
Na zaga, o cenário é desafiador. Bastos e Barboza seguem lesionados, o que obrigou os jovens Jair e David Ricardo a assumirem maior protagonismo na defesa. Embora estejam ganhando experiência, a necessidade por um nome mais experiente é evidente, principalmente pensando nas competições decisivas da temporada.
No setor de meio-campo, a desistência por Wendel reabriu discussões, mas o clube considera que possui boas opções. Marlon Freitas e Gregore são os titulares, e há ainda Allan, Patrick de Paula, Danilo Barbosa e Newton como alternativas. A avaliação interna sobre esse setor é positiva, o que faz com que a contratação de um novo volante não seja, neste momento, uma prioridade.
Já na ponta-direita, a escassez de opções tem sido sentida. O jovem Kauan Lindes é o único reserva natural de Savarino. Embora Santi Rodríguez possa atuar por ali, ele tem sido mais utilizado pela esquerda. Portanto, o reforço para essa faixa do campo é visto como crucial para oferecer mais equilíbrio e profundidade ao elenco.
Por fim, o técnico Renato Paiva evitou polêmicas sobre o caso Wendel e limitou-se a lamentar o fim da negociação. “O clube já se manifestou, não é uma área minha”, afirmou o treinador. A janela extraordinária ocorrerá de 1º a 10 de junho, seguida pela tradicional entre 10 de julho e 2 de setembro. Assim, o clube terá duas oportunidades para agir no mercado e reforçar os setores considerados essenciais.