O empate sem gols entre Atlético-MG e Corinthians, no sábado (24), em Belo Horizonte, pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro, gerou fortes críticas da diretoria corintiana em relação à arbitragem de Rafael Klein. A insatisfação foi expressa publicamente por Fabinho Soldado, executivo de futebol do clube paulista, que destacou sua indignação com o desempenho do árbitro.
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Segundo o dirigente, a principal queixa diz respeito à ausência de um segundo cartão amarelo para o zagueiro Lyanco, do Atlético-MG. O defensor já havia sido advertido anteriormente e, aos 34 minutos do primeiro tempo, cometeu uma falta sobre Héctor Hernández. “Milhares de ofícios são enviados e a gente não vê uma melhora”, afirmou Fabinho, ao reforçar que a manifestação era uma tentativa de contribuir com o desenvolvimento da arbitragem brasileira.
No segundo tempo, outra decisão contestada ocorreu quando o árbitro expulsou Rubens após falta em Breno Bidon. No entanto, a decisão foi revertida após revisão do VAR, que recomendou a mudança para cartão amarelo. Tal atitude aumentou a percepção de inconsistência nas decisões tomadas durante a partida.
A avaliação de Paulo César de Oliveira, comentarista de arbitragem do Grupo Globo, reforçou o descontentamento do Corinthians. Ele classificou a atuação de Rafael Klein como “confusa” e concordou com a interpretação de que Lyanco deveria ter sido expulso. “Ele impede o avanço e um ataque promissor. Era, sim, lance para cartão amarelo”, analisou.
Atualmente, o Corinthians divide seu foco entre o Campeonato Brasileiro e a Copa Sul-Americana. O próximo compromisso da equipe será contra o Huracán, na terça-feira (27 de maio), na Argentina, em duelo decisivo pela fase de grupos da competição continental.
Posteriormente, o clube volta a atuar pelo Brasileirão diante do Vitória, no domingo (01 de junho), às 18h30 (horário de Brasília), na Neo Química Arena. A expectativa é de que o técnico Dorival Júnior utilize uma formação titular.