Após o empate sem gols entre Atlético-MG e Corinthians, válido pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro, declarações contundentes sobre a arbitragem dominaram o noticiário. Jogadores e comissão técnica do Galo não pouparam críticas, expressando descontentamento com os critérios adotados durante a partida.
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O atacante Hulk foi direto ao comentar sobre as decisões do árbitro Rafael Klein. “Durante o mesmo jogo muda-se o critério muitas vezes. Por isso que tem muitas reclamações e muita discordância dos atletas com os árbitros”, afirmou. Segundo ele, a inconsistência nos julgamentos prejudica a fluidez e a credibilidade das partidas. Ainda que tenha reconhecido que erros são parte do futebol, Hulk questionou a uniformidade das marcações.
O lateral Rubens também se mostrou incomodado com a atuação da arbitragem. Após ter sua expulsão revertida pelo VAR, ele criticou de forma contundente: “Ele errou do começo ao fim, quase me expulsou ali. Peguei sim o adversário, mas não para expulsão e foi falta em mim antes, muita falta, que ele não deu”. Rubens também ironizou a atuação do assistente, dizendo que o bandeirinha “se fingiu de cego”.
Na coletiva pós-jogo, o técnico Cuca adotou um tom mais reflexivo, mas igualmente crítico. Para ele, o principal problema está na estrutura da arbitragem nacional. “Está difícil ser árbitro. É uma pressão enorme… Eles também erram. Mas falta profissionalizar”, declarou. Cuca defendeu que a profissionalização traria mais preparo e dedicação aos árbitros, diminuindo os erros cometidos em campo.
Ainda sobre o lance envolvendo Lyanco, o treinador reconheceu que o zagueiro poderia ter recebido o segundo cartão amarelo. “Ele poderia ter dado o segundo cartão amarelo para o Lyanco”, ponderou. O próprio jogador admitiu que a expulsão seria justificável.
Portanto, o cenário evidenciado pelas falas dos personagens do Atlético-MG reforça o debate sobre a qualidade da arbitragem no futebol brasileiro, que segue sendo alvo de críticas constantes.