A posição de ponta direita segue sendo uma das principais indefinições no elenco do Internacional. Conforme destacou o técnico Roger Machado, a vaga permanece em aberto mesmo após diversas tentativas com nomes distintos ao longo da temporada. A utilização recorrente de atletas com características variadas evidencia a complexidade da função no esquema atual da equipe.
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Segundo Roger, a principal dificuldade se dá por conta do perfil dos jogadores disponíveis. “Hoje é muito difícil ter jogadores destros que gostem de jogar no pé do lado”, afirmou o treinador, evidenciando uma limitação comum no elenco colorado. De fato, a maioria das opções ofensivas do Inter atua de forma mais confortável pela esquerda ou por dentro, o que gera um desafio adicional na composição do setor direito.
Atualmente, o grupo conta com atletas de velocidade e meias-pontas, predominantemente canhotos ou habituados a atuar com o pé invertido. A exigência para quem joga aberto pela direita, entretanto, é de profundidade e amplitude, características mais naturais para jogadores que dominam o lado direito do campo. Tabata, por exemplo, é canhoto e se torna exceção entre os utilizados.
Roger já testou nomes como Wesley, Wanderson, Bruno Henrique e Gabriel Carvalho. Apesar das oportunidades, nenhum deles se consolidou. “Tem uma posição ali que ninguém agarrou com 100%”, completou o comandante, logo após a partida contra o Maracanã, pela Copa do Brasil. O cenário reforça a ideia de que o setor carece de uma solução definitiva.
A ausência de um titular absoluto aumenta a rotatividade no setor, o que afeta, inclusive, o entrosamento ofensivo da equipe. Ainda assim, o treinador segue avaliando alternativas, especialmente nos jogos em que preserva titulares, como no duelo contra o Sport.
A disputa pela ponta direita, portanto, permanece em aberto e é um dos principais focos do planejamento do Internacional neste momento da temporada.