Vitinho é sincero sobre trabalho de Renato Paiva no Botafogo: “Posso fechar os olhos…”

Vitinho Botafogo (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

A chegada de Renato Paiva ao comando técnico do Botafogo promoveu mudanças significativas no desempenho de Vitinho. O lateral-direito, atualmente titular, destacou que passou a atuar com mais liberdade tática, aparecendo não só na construção de jogadas, mas também em áreas mais ofensivas, como ocorreu nas partidas diante de Fluminense e Carabobo. Segundo ele, a nova metodologia, baseada em jogo posicional, exige compreensão mútua entre os jogadores. “Posso fechar o olho e sei onde cada companheiro vai estar”, relatou.

Essa nova dinâmica, no entanto, demanda adaptações físicas. Vitinho revelou que, por conta da intensidade, as substituições recorrentes com Ponte têm relação direta com o desgaste dos laterais. “O GPS mostra que corremos mais do que em 2024. Os números que alcanço hoje são semelhantes aos que tinha na Inglaterra”, explicou. Apesar do rodízio, Vitinho garante que todos os atletas da posição estão prontos para atender às exigências do treinador.

A trajetória do jogador no clube, contudo, não começou de forma simples. Contratado em setembro de 2024, ele precisou se integrar a um elenco que já estava consolidado. “Joguei muito colado na linha para abrir espaço para o Luiz Henrique e o Savarino. Agora venho buscar o jogo por trás”, contou. Com a reformulação do modelo de jogo, ele ganhou mais protagonismo com a bola nos pés.

Além do desempenho em campo, Vitinho também falou sobre momentos marcantes e sua evolução pessoal. Após passar por lesão no joelho, retornou para viver uma nova fase. “Passamos por dificuldades, mas as coisas estão melhorando”, afirmou. Também lembrou com carinho do primeiro gol pelo clube, justamente no clássico contra o Fluminense.

Vitinho exaltou ainda o ambiente dentro do vestiário. Disse que o grupo atual é o melhor com quem já atuou. Nomes como Marlon, Telles e Allan foram citados como fundamentais para manter o time unido em momentos adversos. “Eles nos passam confiança e proteção”, revelou.

Por fim, ao falar sobre sua formação, fez questão de enaltecer a família. Destacou o apoio dos pais, do irmão e da avó em sua trajetória. “Cada um teve um papel essencial para que eu chegasse até aqui”, concluiu o lateral.