A declaração de PC Oliveira sobre o pênalti de Murilo, do Palmeiras, em Arrascaeta, do Flamengo

PC de Oliveira (Foto: Reprodução/Sportv)

O comentarista de arbitragem PC Oliveira analisou com profundidade os lances polêmicos do confronto entre Palmeiras e Flamengo, válido pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. Um dos momentos mais discutidos foi o pênalti marcado a favor do Flamengo, quando Murilo tocou na barriga de Arrascaeta dentro da área. Segundo PC, a marcação foi equivocada.

De acordo com a análise, o toque de Murilo não foi suficiente para justificar a penalidade. “A bola já tinha passado, e ele (Murilo) vai ter esse contato com o Arrascaeta”, iniciou PC. Em seguida, destacou: “Para mim, não impediu. (Murilo) roça a mão na barriga do Arrascaeta, que dá mais um passo e dá um salto. Arrascaeta se atira.” Conforme ele explicou, a queda foi desproporcional ao leve contato, o que, segundo a regra, não caracteriza falta.

O árbitro Ramon Abatti Abel, inicialmente, não assinalou pênalti, mas mudou de decisão após ser chamado ao VAR. PC Oliveira pontuou que, mesmo sendo um lance difícil, a marcação contrariou a lógica da interferência. “Se é uma ação que tem impacto, ele ia impedir o avanço do Arrascaeta”, afirmou, reforçando que o toque não alterou a movimentação do jogador flamenguista.

Além disso, PC comentou outros dois lances importantes na partida. No toque de mão de Varela dentro da área, ele considerou correta a manutenção da marcação, mesmo após o VAR sugerir revisão. “Como não há uma imagem conclusiva, a decisão de campo tem que prevalecer”, explicou. O árbitro manteve a penalidade, que foi defendida por Rossi.

Outro ponto abordado foi a saída de Weverton em lance com Léo Ortiz. Para PC, não houve infração: “É um choque acidental. É ação de proteção do Weverton.” Ele ressaltou que o goleiro já salta com o joelho na posição habitual de defesa, sem excessos no movimento.

Por fim, PC Oliveira criticou duramente a frequência com que o VAR tem interferido. “Aqui virou festa”, afirmou, referindo-se à perda de autonomia dos árbitros de campo. Assim, defendeu que o árbitro central seja mais valorizado e que o VAR atue apenas em lances realmente excepcionais.