A convocação recente da seleção brasileira trouxe debates relevantes sobre a configuração do setor ofensivo. Com Neymar e Rodrygo fora da lista e Raphinha suspenso para o confronto contra o Equador, a formação comandada por Carlo Ancelotti poderá ganhar novos protagonistas. Nesse contexto, a comentarista Ana Thaís Matos levantou a possibilidade de Estêvão, jovem revelado pelo Palmeiras, receber a função de articulador no meio-campo.
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A jornalista destacou que, mesmo atuando de maneira mais aberta no clube paulista, o desejo do estafe de Estêvão é vê-lo desempenhando o papel de meia central. “Talvez seja a oportunidade que o Estêvão tanto espera de jogar de 10 na seleção brasileira”, afirmou Ana Thaís durante participação no programa Seleção SporTV. Segundo ela, o momento atual apresenta condições favoráveis para que o atleta ganhe espaço em uma função mais criativa.

Enquanto isso, o ex-jogador Denílson demonstrou outra leitura da situação. Para ele, mesmo suspenso na estreia, Raphinha ainda será o jogador com papel de destaque criativo. “Acho que ele não vai adiantar o Gerson para ser o camisa 10”, avaliou, sugerindo que Gerson deve atuar mais recuado, ao lado de Casemiro ou Bruno Guimarães.
Apesar de não ter características tradicionais da função, Andreas Pereira foi lembrado como uma alternativa viável por Ana Thaís. O meio-campista tem sido presença constante nas listas de convocação e, conforme indicado, pode atuar em diferentes posições no setor ofensivo, oferecendo versatilidade ao técnico italiano.
Ancelotti, por sua vez, elogiou publicamente Estêvão. Ao comentar sobre sua convocação, destacou a qualidade técnica do jovem e a importância da interação entre atletas experientes e novatos. “O Estêvão pode ajudar o Casemiro com o seu entusiasmo. O Casemiro pode ajudar o Estêvão na atitude, no compromisso”, pontuou o treinador, enfatizando a troca de valores entre gerações.
Sobre a ausência de Neymar, Ana Thaís foi direta. Para ela, o baixo número de minutos jogados pelo atacante nas últimas partidas inviabilizou sua convocação. “O nível da seleção hoje é muito alto. Para quem está jogando 10 ou 15 minutos e sem render, realmente não dava para imaginar que ele fosse chamado”, declarou.