A declaração de Loffredo sobre a ausência de Neymar na convocação final da Seleção Brasileira para os próximos compromissos nas Eliminatórias foi marcada por um tom de surpresa e análise crítica. Segundo o comentarista, a decisão de deixar o atacante fora da lista definitiva contrasta diretamente com a expectativa criada a partir da pré-lista divulgada anteriormente.
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Primeiramente, Loffredo destacou que Neymar constava entre os pré-convocados. Conforme suas palavras, esse movimento indicava que a comissão técnica projetava um retorno gradual do jogador, com participação progressiva nos jogos até estar pronto para atuar em alto nível. “Você coloca o Neymar numa pré-lista, você fala que o Neymar vai retornar aos poucos”, comentou o jornalista.
Além disso, o retorno de Neymar vinha seguindo exatamente o ritmo previsto. O atacante havia entrado em campo duas vezes como substituto e ainda tinha mais dois jogos programados antes da convocação final. Loffredo apontou que, seguindo essa sequência, Neymar estaria pronto para atuar por 75 ou até 90 minutos nas datas dos compromissos da Seleção, o que tornava sua ausência algo inesperado: “A recuperação do Neymar andou exatamente do jeito que se previa e, na lista final, o Neymar não está”.
Embora tenha demonstrado surpresa, Loffredo avaliou essa ausência como algo positivo para o grupo. Segundo ele, é fundamental que a Seleção Brasileira desenvolva alternativas táticas sem depender do camisa 10: “A primeira coisa que a Seleção Brasileira tem que ter é uma alternativa sem Neymar”, afirmou.
O comentarista ainda sugeriu que a exclusão do nome de Neymar pode carregar uma mensagem mais profunda. De acordo com ele, o fato de o atacante ter aparecido na pré-lista e sido retirado depois sugere que houve uma decisão consciente de abrir espaço para outras opções. “Eu acho que passa esse recado”, declarou.
Assim sendo, Loffredo não apenas evidenciou o contraste entre expectativa e realidade na convocação, como também defendeu que a Seleção deve buscar um novo modelo de jogo. Para ele, Neymar continua sendo importante, mas não pode ser a única peça essencial do time.
A convocação feita por Ancelotti marca, portanto, um momento simbólico: é a primeira vez em muito tempo que o nome de Neymar não figura entre os convocados da Seleção principal. Conforme a análise do jornalista, o movimento pode ser estratégico, ainda que surpreendente para muitos observadores e torcedores.
