Ancelotti faz pedido inusitado à CBF: “Quer sambar…”

Carlo Ancelotti como técnico da Seleção Brasileira de Futebol (Foto: CBF/Rafael Ribeiro)

Carlo Ancelotti desembarcou no Brasil com um desejo claro: viver a experiência brasileira em sua plenitude, para além das quatro linhas. Segundo Diego Fernandes, empresário que intermediou a negociação entre o treinador italiano e a CBF, o novo técnico da Seleção manifestou o interesse em conhecer o país de forma profunda, inclusive com pedidos bastante simbólicos dessa aproximação cultural.

Entre os desejos expressos por Ancelotti, um deles chamou atenção: visitar uma escola de samba e aprender a sambar. “Ele quer sambar”, revelou Diego com entusiasmo. Aliás, o técnico não pretende apenas acompanhar a manifestação cultural, mas participar ativamente, demonstrando interesse genuíno pela tradição carioca. Essa vontade reforça sua postura de integração com o cotidiano e a identidade dos brasileiros.

Além disso, Ancelotti fez questão de incluir no roteiro turístico pontos emblemáticos do Rio de Janeiro. Conforme relatado por Fernandes, o italiano solicitou uma visita ao Corcovado. “Ele quer viver o Rio intensamente, quer viver o Brasil, os brasileiros”, declarou o empresário. A esposa do treinador, Mariana, também deverá acompanhar as atividades.

Essa abertura cultural, aliás, surgiu já no voo para o Brasil, quando Ancelotti se encantou com a camisa retrô da Seleção usada por Diego, réplica do modelo de 1962, em homenagem a Garrincha. Impressionado, o treinador solicitou uma igual para si, o que será prontamente atendido. Esse gesto reforça a identificação simbólica que ele pretende construir com a história da Seleção.

Fernandes, que esteve envolvido nos bastidores da contratação por mais de três meses, agora atua como um verdadeiro anfitrião. Ele afirmou que irá acompanhar pessoalmente o treinador em seus primeiros passos pelo país, assumindo, eventualmente, o papel de guia turístico.

A expectativa é que esse mergulho de Ancelotti na cultura brasileira contribua para sua adaptação ao comando da Seleção. Afinal, o técnico demonstra não apenas interesse esportivo, mas também uma curiosidade legítima em compreender o país que agora representa.