Após a vitória sobre o Melgar, do Peru, pela Copa Sul-Americana, o Vasco assegurou sua classificação para os playoffs do torneio continental. A partida, além do resultado positivo, trouxe à tona uma nova expectativa entre os torcedores: a maior participação do meia Benjamín Garré no elenco cruzmaltino.
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Fernando Diniz, técnico da equipe, comentou a atuação do argentino e foi direto ao explicar sua decisão. “É um jogador que conheço muito pouco. Nos treinamentos, fui perguntando, vi vídeos e fui me informando. Nos últimos treinos, ele mostrou qualidade e me deu segurança para colocar ele no jogo”, afirmou o treinador, que promoveu a entrada de Garré aos 19 minutos do segundo tempo.
Aliás, a movimentação do meio-campista agradou, principalmente por acontecer em um momento de escassez de opções na criação vascaína. Com Dimitri Payet fora e Philippe Coutinho lidando com limitações físicas, a lacuna no setor é evidente. Assim, Garré surge como alternativa imediata, ainda que sob observação.
Ao ser questionado sobre a posição ideal para o atleta, Diniz descartou escalá-lo pelos lados do campo. “Ele joga nessa posição (pelo meio). Se ele fosse ponta, seria mais com a característica do Nuno do que do Rayan”, declarou o técnico. Segundo ele, Garré pode atuar como camisa 10, desempenhando função semelhante à de nomes como Adson, Nuno, Payet e o próprio Coutinho.
Enquanto a torcida aguarda por mais minutos do argentino, o treinador sinaliza que as oportunidades dependerão do rendimento do atleta. “Ele provavelmente vai entrar para ser mais um homem de meio de campo. Espero que ele continue evoluindo pra ajudar o Vasco”, finalizou Diniz.
O Vasco, portanto, segue seu planejamento na temporada com foco duplo: avançar na competição sul-americana e consolidar opções em um elenco ainda em adaptação. A presença de Garré poderá ser mais constante, principalmente se o jogador corresponder nos treinos e aproveitar as chances recebidas.
