A realidade de Ronald no Grêmio mudou drasticamente em poucos meses. Antes visto como nome negociável durante a passagem de Gustavo Quinteros, o volante de 22 anos passou a ganhar protagonismo com Mano Menezes e, atualmente, ocupa a lateral-direita da equipe. A mudança foi motivada, principalmente, por uma série de lesões que atingiu o setor defensivo.
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Anteriormente afastado dos planos principais, Ronald chegou a figurar em uma lista de jogadores que poderiam ser negociados. Entretanto, com a troca no comando técnico e a ausência simultânea de João Pedro, Igor Serrote e João Lucas, todos lesionados, Mano Menezes recorreu à versatilidade do jovem atleta para preencher a lacuna emergencial.
Ronald recebeu a primeira oportunidade na temporada no final de abril e, desde então, participou de sete das últimas oito partidas do time. A atuação como lateral-direito nos confrontos contra o CSA, pela Copa do Brasil, e diante do Bahia, pelo Brasileirão, mostrou uma nova faceta de seu jogo, evidenciando sua capacidade de adaptação ao sistema tático da equipe.
Conforme o cenário atual, a tendência é que Ronald permaneça na função até a pausa no calendário provocada pelo Super Mundial de Clubes. Enquanto isso, ele segue sendo peça importante no encaixe promovido por Mano Menezes, que busca soluções práticas diante das limitações do elenco.
Aliás, a valorização recente contrasta com o início de ano do jogador. Em janeiro, o Everton, do Chile, apresentou uma proposta formal, recusada pelo próprio atleta. Posteriormente, o Górnik Zabrze, da Polônia, também demonstrou interesse, mas teve a oferta rejeitada pela diretoria do clube gaúcho.
Atualmente, Ronald deixa claro que pretende aproveitar ao máximo a sequência de jogos como titular. Sua permanência na equipe, embora tenha se iniciado como improvisação, parece ter se consolidado como uma solução real, ao menos até que os jogadores da posição original estejam novamente à disposição.
