A não convocação de Pedro para a Seleção Brasileira gerou reações imediatas, principalmente entre ex-jogadores com forte identificação com o futebol nacional. Um dos que se manifestaram com veemência foi Rivellino, que classificou a ausência do atacante do Flamengo como um erro estratégico diante do atual cenário ofensivo do Brasil.
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Para o ex-jogador, Pedro é, inegavelmente, o centroavante mais qualificado em atividade no futebol brasileiro. Embora tenha reconhecido que o jogador ainda busca atingir sua melhor forma física, Rivellino defendeu que ele possui condições de atuar pelo menos parte dos jogos das Eliminatórias. “Eu acho que ele tem condição de jogar 30 minutos e ser útil”, afirmou, reforçando sua confiança no camisa 9 rubro-negro.
Carlo Ancelotti, entretanto, optou por não incluir Pedro na lista. Conforme explicou em coletiva, o critério adotado priorizou atletas em plena condição física. “Temos muitos jogadores que sofrem lesões e não podem estar na seleção”, justificou o técnico, que igualmente deixou Neymar fora da convocação. Assim sendo, Matheus Cunha e Richarlison surgem como principais referências para o setor ofensivo.
Além dos dois centroavantes, o treinador italiano também chamou atacantes de lado como Estêvão, Raphinha, Gabriel Martinelli, Antony e Vinícius Júnior. Portanto, há uma possibilidade de Ancelotti adotar um esquema com falso 9, recurso que tem sido explorado por várias seleções ao redor do mundo, embora essa escolha gere discussões entre os torcedores.
Rivellino ainda aproveitou para comentar sobre a atuação de Igor Jesus, do Botafogo, na vitória sobre a Universidad de Chile pela Libertadores. Segundo ele, o desempenho do jogador diante dos olhos de Ancelotti foi animador. “Quem sabe, fazendo uma grande partida, pode lembrar, sem dúvida alguma”, declarou, referindo-se à possibilidade de futuras convocações.
Em síntese, a exclusão de Pedro reacende um debate recorrente no futebol brasileiro: a escassez de centroavantes em alto nível. Embora critérios físicos tenham sido levados em conta, a opinião de Rivellino levanta um ponto de reflexão sobre a utilidade de um jogador decisivo mesmo sem estar em sua plenitude física.
