Nos próximos dias, o Flamengo deve receber um valor significativo da FIFA, fruto de sua participação no Super Mundial de Clubes. São exatos 11,7 milhões de dólares, o equivalente a aproximadamente R$ 66 milhões, que entrarão no caixa do clube.
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Cabe ressaltar que essa quantia é resultado de uma estratégia financeira cuidadosamente planejada pela diretoria, visando proteger os recursos obtidos em competições internacionais.
A manobra que vale ouro: por que o Flamengo abriu uma empresa nos EUA?
Para driblar a alta tributação sobre premiações internacionais, o Flamengo decidiu abrir uma empresa nos Estados Unidos, conforme aprovado pelo Conselho Deliberativo no dia 20 de maio. A diretoria justificou que, sem essa medida, o impacto fiscal seria “integral e oneroso”.
Isso porque os impostos sobre prêmios em competições variam de 30% a 46%, dependendo da jurisdição, e a criação da empresa reduz essa alíquota para cerca de 21%.
Portanto, essa ação representa uma economia tributária significativa, chegando a quase 15% do valor total. Dos 206 conselheiros que votaram, 177 foram favoráveis à criação da empresa. Com isso, o Flamengo consegue preservar melhor seu orçamento para investimentos e estruturação do clube.
Quanto o Flamengo pode faturar no Super Mundial de Clubes?
Participar do torneio garante ao Flamengo um prêmio mínimo de 15,21 milhões de dólares (R$ 86 milhões). Sendo assim, cada vitória na fase de grupos rende US$ 2 milhões (R$ 11,4 milhões), enquanto empates pagam US$ 1 milhão (R$ 5,7 milhões).
Nas fases eliminatórias, os valores aumentam expressivamente: oitavas de final pagam US$ 7,5 milhões (R$ 42,7 milhões), quartas US$ 13,125 milhões (R$ 74,7 milhões), semifinal US$ 21 milhões (R$ 119,6 milhões). O vice-campeão recebe US$ 30 milhões (R$ 171 milhões), e o campeão pode chegar a faturar US$ 40 milhões (R$ 227,9 milhões).
Flamengo ainda não confirmou recebimento da quantia
O Flamengo ainda não confirmou se a FIFA já efetuou o pagamento. Dessa maneira, a torcida segue atenta, porque essa verba pode ser decisiva para o planejamento financeiro do time na temporada.
Vale destacar que essa movimentação evidencia a importância da gestão fiscal em clubes grandes, que precisam equilibrar competitividade esportiva e sustentabilidade financeira.
