A saída de Pedro Martins do cargo de CEO do Santos marcou mais um capítulo do momento turbulento vivido pelo clube na gestão de seu departamento de futebol. O dirigente, que havia chegado à Vila Belmiro com prestígio após uma passagem bem-sucedida pelo Botafogo, entregou o cargo na última terça-feira (27), alegando divergências com o presidente Marcelo Teixeira.
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Aliás, essa movimentação não foi inesperada. A cúpula santista já avaliava mudanças estruturais no comando esportivo e, antes da saída definitiva de Pedro Martins, chegou a propor sua transferência para a área administrativa. Contudo, a oferta não agradou ao dirigente, que optou por deixar o clube. A decisão ocorreu em meio a um cenário de desgaste interno e pressão crescente no CT Rei Pelé.
Entre os fatores que contribuíram para o enfraquecimento de Pedro no cargo, destacam-se a definição de uma multa rescisória considerada alta no contrato de Pedro Caixinha, atual técnico do time, além da contratação de Gabriel Verón. A coletiva de imprensa realizada por Pedro em 15 de abril também gerou repercussão negativa entre conselheiros e torcedores, acirrando ainda mais os ânimos.
Com a saída confirmada, o Santos agora corre contra o tempo para anunciar um novo nome que assuma a condução das decisões esportivas. Conforme fontes ligadas ao clube, a expectativa é de que o substituto seja definido nos próximos dias. Enquanto isso, as funções de comando ficarão a cargo de Guilherme Sousa, gerente de futebol, e Fabrício Vasconcellos, gerente técnico.
O momento exige cautela e eficiência por parte da diretoria, sobretudo porque a equipe principal tem compromissos importantes pela frente. O time entra em campo nesta quarta-feira (28), às 19h (horário de Brasília), em amistoso contra o RB Leipzig, na cidade de Bragança Paulista. Já no domingo (1º), a equipe volta a disputar uma partida oficial pelo Campeonato Brasileiro, enfrentando o Botafogo na Vila Belmiro.
Portanto, enquanto os dirigentes trabalham para reorganizar os bastidores e alinhar o planejamento da temporada, o Santos tenta preservar a estabilidade do elenco dentro de campo. Afinal, os próximos jogos são considerados fundamentais para manter o foco esportivo, mesmo em meio às transições administrativas.
