O Santos atravessa uma fase delicada na temporada de 2025. Após retornar à elite do futebol brasileiro com o título da Série B em 2024, o clube não conseguiu manter o bom momento e, atualmente, ocupa a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, somando apenas oito pontos. A situação gerou forte insatisfação entre os torcedores, que passaram a cobrar mudanças no comando da equipe.
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A direção do clube, liderada por Marcelo Teixeira, reconhece os problemas e já trabalha para contornar o cenário. O presidente definiu que a contratação de um novo diretor de futebol será concluída até o próximo jogo contra o Fortaleza, marcado para quinta-feira (12 de junho). A meta é trazer um profissional experiente e com capacidade de liderar uma reestruturação nos bastidores do futebol santista.
Entre os nomes considerados para o cargo estão Alexandre Mattos, atualmente no Cruzeiro, Bruno Spindel, que exerce função similar no Flamengo, e Fabinho Soldado, ligado ao Corinthians. Embora a negociação com esses nomes seja vista como complexa, o clube também avalia alternativas como Alex Brasil, Julio Rondinelli e Marcos Braz, este último ex-vice-presidente de futebol do Flamengo.
Enquanto isso, o técnico Cléber Xavier segue pressionado. Escolhido por Teixeira para comandar a equipe após anos como auxiliar de Tite, Cléber enfrenta sua primeira experiência como treinador principal. Os resultados, entretanto, não têm agradado, o que aumenta as críticas sobre sua permanência no cargo.
Outro fator que gera apreensão na Vila Belmiro é a indefinição sobre o futuro de Neymar. Contratado no início do ano como uma das grandes esperanças para a temporada, o camisa 10 ainda não confirmou sua permanência. Seu contrato vai até o fim de junho, e o próprio jogador declarou que tomará uma decisão após o duelo contra o Fortaleza.
A permanência de Neymar está condicionada a três pedidos feitos por ele ao presidente Marcelo Teixeira, cujo conteúdo não foi divulgado oficialmente. A negociação está cercada de expectativa, afinal, o ídolo tem papel central tanto no campo quanto na mobilização da torcida santista.
