O Grêmio enfrenta um cenário de limitações financeiras que influencia diretamente sua estratégia para a próxima janela de transferências. A fim de equilibrar o caixa e atender as demandas do técnico Mano Menezes, a diretoria projeta a saída de jogadores como forma principal de viabilizar novas contratações.
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A meta financeira do clube para o ano de 2025 é arrecadar R$ 136 milhões com vendas de atletas. Até o momento, R$ 81 milhões já foram conquistados nos três primeiros meses do ano. Ou seja, ainda restam R$ 55 milhões a serem obtidos até dezembro. Para isso, o clube avalia propostas e está aberto a negociar tanto jogadores valorizados quanto nomes que não se firmaram entre os titulares.
A lista de atletas com potencial de saída inclui jovens como Ronald, Gustavo Martins, Alysson, André Henrique e Gabriel Grando. Similarmente, Pavon e Cristaldo, que perderam espaço no elenco, também despertam interesse de outros clubes. Assim sendo, o movimento de saída pode abrir caminho para contratações pontuais.
Apesar da escassez de recursos, o clube não descarta recorrer a empréstimos ou parcerias com investidores para reforçar o elenco. Contudo, segundo o vice-presidente Fábio Floriani, essa alternativa é vista como secundária, pois implica em compromissos futuros. “O caixa é sempre um ponto crítico. É necessário criatividade para gerar receitas”, afirmou.
O técnico Mano Menezes deixou claro que as decisões serão coletivas. “Não é sobre o jogador dos sonhos, mas sobre o que é possível”, declarou. Aliás, ele já apresentou prioridades para a permanência e saída de jogadores, em sintonia com o coordenador técnico Luiz Felipe Scolari.
As próximas janelas de transferências internacionais ocorrem de 2 a 10 de junho (excepcional) e de 10 de julho a 2 de setembro. Até lá, o Grêmio seguirá operando com planejamento e cautela para reestruturar o elenco de maneira sustentável.
