A partida entre Atlético-MG e Cienciano, válida pela Copa Sul-Americana e disputada na Arena MRV na quinta-feira (29), foi marcada por incidentes extracampo que exigiram a atuação das autoridades. Entre os registros mais graves, destaca-se um caso de injúria racial ocorrido na área dos camarotes do estádio.
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Conforme informado pela Polícia Civil de Minas Gerais, um homem de 44 anos foi identificado como suspeito de cometer o ato discriminatório. Ele foi conduzido à 2ª Central Estadual do Plantão Digital, onde prestou depoimento. Após os esclarecimentos iniciais, o indivíduo foi liberado. O caso permanece sob investigação, com o objetivo de apurar todos os detalhes e responsabilidades envolvidas.
Aliás, esse não foi o único episódio problemático identificado no estádio. O sistema de segurança da Arena MRV registrou a detonação de uma bomba por um torcedor na arquibancada. O responsável foi imediatamente encaminhado ao Juizado Especial Criminal instalado no próprio local. A atuação das equipes de vigilância também detectou a utilização de três sinalizadores por parte da torcida visitante.
Além disso, houve o arremesso de sete objetos em direção ao campo de jogo, atitude que coloca em risco a integridade de atletas e árbitros. Tais comportamentos foram registrados em vídeo e documentados pelos responsáveis pela segurança da Arena MRV, a fim de que as providências cabíveis sejam tomadas.
De acordo com a assessoria da Arena MRV, todos esses atos estão sujeitos a punições previstas no regulamento interno do estádio. “Tais infrações podem resultar em banimento de até 365 dias”, declarou o setor de comunicação.
Assim sendo, o episódio reforça a necessidade de medidas rígidas para coibir práticas discriminatórias e atos de violência nos estádios. A continuidade das investigações é essencial para que haja responsabilização e punição adequada.