A declaração de Léo Ortiz, do Flamengo, ao se apresentar à Seleção Brasileira

Léo Ortiz treinando pelo Flamengo - Foto: Gilvan de Souza/CRF
Léo Ortiz treinando pelo Flamengo - Foto: Gilvan de Souza/CRF

Léo Ortiz chegou à Seleção Brasileira nesta segunda-feira (02), um dia após se destacar com um passe decisivo para Arrascaeta, na vitória do Flamengo sobre o Fortaleza. A assistência, digna de um camisa 10, serviu como cartão de visitas para Carlo Ancelotti, que iniciou os trabalhos com o grupo visando os duelos contra Equador e Paraguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.

Ao lado de Marquinhos, Ortiz tenta conquistar a vaga deixada por Éder Militão e Gabriel Magalhães, ambos ausentes por lesão. A concorrência inclui Alex, do Lille, Beraldo, do PSG, e Danilo, que também atua na lateral.

Superação e confiança

Recuperado de uma lesão que o afastou por parte da temporada, o zagueiro destacou a importância do momento vivido e sua preparação para vestir novamente a camisa verde e amarela. “É um momento muito especial e que me preparei muito para viver”, declarou. Em seguida, explicou o impacto da recuperação em sua trajetória:

“A questão da lesão talvez tenha atrasado em alguns pontos, mas, mesmo durante todo esse processo de recuperação, sempre acreditei no meu trabalho e no que construí durante a carreira. Acredito que ainda é pouco. Quero conquistar títulos maiores com a camisa do Flamengo e também pela Seleção”.

Expectativas com o novo treinador

Essa é a sexta convocação de Ortiz, agora sob o comando de seu terceiro técnico na Seleção. Após participações sob Tite e Dorival Júnior, ele agora terá sua primeira experiência com Ancelotti. A confiança no treinador italiano é evidente:

“É a melhor possível. É o começo de um trabalho de um treinador extremamente vitorioso da história do futebol mundial”, afirmou o defensor.

Ortiz ressaltou que sua presença no grupo não é casual, e sim fruto de desempenho contínuo. “As minhas convocações são fruto do trabalho diário que eu tenho no Flamengo e tive no Bragantino. Trabalho que eu mostrei nos momentos que eu estive na Seleção que eu tenho capacidade de fazer parte desse grupo”, completou.

Destaque estatístico e momento na carreira

O bom momento do defensor também se reflete nos números. Ao fim da 11ª rodada do Campeonato Brasileiro, ele liderava o ranking de passes progressivos, com 70 ações desse tipo — uma a mais que Juninho Capixaba e três à frente de Alexsandro, também do Flamengo. Essa performance técnica contribuiu para sua convocação, reforçando seu papel tático no elenco.

Aliás, sua última atuação antes da apresentação à Seleção marcou sua 151ª vitória na carreira profissional. Dessas, apenas uma foi com a camisa brasileira, na vitória sobre a Colômbia, em março, quando atuou sob o comando de Dorival Júnior.

Compromissos da Seleção

A equipe comandada por Ancelotti entra em campo nesta quinta-feira (05), às 20h, contra o Equador, em Guayaquil. Depois, enfrenta o Paraguai na segunda-feira (10), às 21h45, na Neo Química Arena, em São Paulo. O Brasil ocupa atualmente a quarta posição nas Eliminatórias Sul-Americanas, com 21 pontos.