Milton Neves crava o maior lateral do Brasil: “revolucionário…”

Milton Neves durante a programação da Bandeirantes (Foto: Reprodução/Bandeirantes)

A edição de domingo (1º de junho) da coluna de Milton Neves trouxe um posicionamento que chamou atenção de torcedores e especialistas. Em uma análise detalhada, o jornalista apontou Marinho Chagas como o maior lateral-esquerdo da história do futebol brasileiro e mundial, deixando nomes consagrados como Nilton Santos e Roberto Carlos em posições inferiores no ranking pessoal que elaborou.

A homenagem foi publicada exatamente 11 anos após a morte de Marinho, que faleceu em 1º de junho de 2014. Segundo Milton, o ex-jogador representava uma figura única tanto dentro quanto fora de campo. “Nilton Santos está realmente na seleção de todos os tempos de grande parte dos competentes historiadores do futebol. Mas, na minha seleção, eu escalo Marinho Chagas. Foi revolucionário”, afirmou.

Escudo do Botafogo (Foto: Reprodução/Botafogo)

O cronista ainda ressaltou que Marinho quebrou paradigmas ao atuar de forma ofensiva e criativa, algo incomum para laterais da época. Ele enfatizou que o ex-jogador foi o único da posição a receber a nota 9,99 em avaliações. O ranking elaborado por Milton traz Nilton Santos na segunda colocação, seguido por Roberto Carlos, Júnior e Wladimir.

Milton Neves aproveitou para recordar seus encontros pessoais com Marinho Chagas em Natal (RN). O jornalista destacou a simplicidade e o comportamento espontâneo do lateral, traçando um paralelo com Garrincha. “Era quase um Garrincha, exagerando um pouquinho, no campo, na cabeça de passarinho e, infelizmente, no copo”, declarou.

Ainda na mesma publicação, o ex-volante Felipe Melo também entrou na discussão sobre a posição. Para ele, Alex Telles, atualmente no Botafogo, é o lateral-esquerdo mais destacado do futebol brasileiro na atualidade. “O Alex Telles é um dos, se não o melhor lateral-esquerdo no Brasil hoje”, afirmou o jogador.

Felipe Melo acredita que Alex Telles merecia uma vaga na seleção brasileira comandada por Carlo Ancelotti. No entanto, o treinador optou por levar Alex Sandro e Carlos Augusto. A ausência do atleta do Botafogo, portanto, gerou debate entre analistas e ex-jogadores, reabrindo discussões sobre os critérios de convocação.