A derrota do Palmeiras para o Cruzeiro, no domingo (1º de junho), pelo Brasileirão, acabou ficando em segundo plano diante de uma polêmica envolvendo o técnico Abel Ferreira. O treinador português empurrou um cinegrafista na beira do campo durante a partida válida pela 11ª rodada da competição, gerando forte repercussão no programa Seleção SporTV desta segunda-feira (2 de junho).
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A comentarista Ana Thaís Mattos foi uma das vozes mais críticas à atitude do comandante palmeirense. Durante sua participação no programa, ela afirmou que Abel “precisa ter respeito pelas pessoas”, independente da situação de jogo ou da presença de câmeras no gramado. Para ela, a justificativa do treinador foi ainda mais grave que o empurrão. “É absurda essa resposta dele. Beira a falta de respeito”, disse Ana Thaís.

Aliás, a comentarista ainda relacionou esse tipo de comportamento com o fato de Abel não ter assumido a seleção brasileira, mesmo após ter seu nome cogitado em momentos anteriores. “O Abel não é técnico da seleção brasileira por comportamentos assim. Eu já ouvi isso de mais de cinco pessoas”, declarou ela ao vivo.
O episódio também recebeu críticas do comentarista Pedro Moreno, que reforçou o caráter inaceitável da resposta de Abel após o jogo. “A resposta é tão patética quanto a atitude. Ele se utiliza até de cinismo”, comentou. Pedro ainda lembrou que situações semelhantes ocorrem em outras ligas e competições internacionais, o que invalida a tentativa do técnico de responsabilizar o futebol brasileiro pelo ocorrido.
Segundo ele, o posicionamento de profissionais de imagem à beira do campo é prática comum em torneios como o Campeonato Português e até mesmo na Copa do Mundo de Clubes. “No jogo que ele perder, ele vai trombar no cinegrafista da FIFA também?”, questionou. O comentário escancarou o incômodo com a tentativa de Abel em terceirizar responsabilidades.
O Palmeiras volta a campo no dia 15, quando enfrenta o Porto pela Copa do Mundo de Clubes, nos Estados Unidos. Enquanto o foco esportivo se volta para o torneio internacional, o episódio com o cinegrafista coloca mais uma vez o comportamento de Abel Ferreira em evidência, ampliando o debate sobre os limites da conduta de treinadores no futebol profissional.