O Conselho Deliberativo do Palmeiras aprovou, na noite de segunda-feira (02 de junho), o afastamento por um ano do conselheiro vitalício Celso Bellini. A medida foi tomada após votação que teve 186 votos favoráveis e menos de dez contrários. A decisão decorre de uma denúncia de assédio sexual contra menores de idade, registrada na sede social do clube, em São Paulo.
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Conforme o relatório da comissão de sindicância, Bellini teria abordado um grupo formado por cinco meninas e dois meninos dentro de um elevador do clube. Durante a interação, ele teria direcionado comentários inapropriados às garotas, sugerindo que “bem que poderiam fazer uma brincadeirinha”, segundo relato apresentado à Ouvidoria do Palmeiras.
A denúncia resultou na abertura de uma investigação interna, que contou com a escuta de depoimentos ao longo dos últimos meses. A comissão concluiu que as informações prestadas eram consistentes e recomendou o afastamento do conselheiro. Aliás, essa foi a primeira vez que um integrante do Conselho foi julgado e punido por conduta desse tipo dentro do clube.
A presidente Leila Pereira já havia adotado medidas anteriores. Em setembro de 2024, ela determinou o afastamento preventivo de Bellini por 90 dias, além da instauração formal da sindicância. A punição atual estabelece que ele está proibido de frequentar qualquer dependência social do Palmeiras pelo período de um ano.
Além de ser conselheiro vitalício, Bellini exercia a função de suplente no Conselho de Orientação e Fiscalização (COF), órgão que atua em conjunto com a diretoria do clube. O afastamento, portanto, o retira de qualquer participação nas decisões administrativas e sociais do Palmeiras durante o tempo de suspensão.
Até o momento, Celso Bellini não se pronunciou oficialmente sobre o caso. A direção do clube segue acompanhando os desdobramentos internos e institucionais da situação, ressaltando o compromisso com o respeito e a segurança de seus associados e associadas.
